domingo, 29 de abril de 2012

Umha mentira repetida várias vezes, torna-se verdade



Pormenor do mapa elaborado por Modesto Lafuente para a sua obra "Historia General de España".

O autor primeiro transliterou do árabe o nome do reino ali representado como "JALIKIAH" e posteriormente traduziu-o para o castelám como "Reino de León". Isto ocorreu em Barcelona (Gothalaunia), no ano 1850.

Modesto Lafuente era de Palência (Castilla). Estudou em Lliom e Valladolid, foi condecorado com a Cruz de Isabel a Católica e foi nomeado membro da "Real Academia de la Historia".

A sua obra principal, aquela "Historia General de España" (1850-1867) em vinte e nove volumes é considerada a obra paradigmática da historiografia nacionalista espanhola liberal (progressista e contrária ao absolutismo) do século XIX. O seu objetivo foi a criaçom duma consciência nacional espanhola (sei-que nom existia) estando muitos dos seus mitos vigentes na atualidade.

Umha história inventada dende o começo, ao igual que o estado português fixo com o sul da Gallaecia. O triste é que nas escolas e licéus, as crianças andam a estudarem estes mapas e os discursos que há por baixo deles, enquanto os irmandinhos ou os reis da Gallaecia, por pôr somente dous exemplos, ficam reduzidos a meio parágrafo.


A maior parte do mal chamado nacionalismo galego “de esquerda” dos derradeiros 50 anos esqueceu ou preferiu nom dar a batalha neste terreo. Cecais entendendo muitas das vezes que já a Geraçom Nós fizera todo o trabalho e que havia pouco que descobrer ou desmentir. Mas também houve umha parte deste "galeguismo" que prefiriu deixar a umha beira a história galega e optarom de forma consciente, por subscrever os princípios historiográficos do nacional-espanholismo.

Estes "desmitificadores" que combatem supostos mitos do galeguismo sem mover um dedo contra os do espanholismo, estes okupas que se auto-proclamam “nacionalistas”, som parte responsável e muito responsável de que ainda hoje as mentiras do nacional-espanholismo sejam divulgadas sem mais no ensino académico galego e galaico.

Ainda assím, o espanholismo segue sendo consciente de que esta é umha parte muito importante para justificar e perpetuar a consciência nacional espanhola. É por isto que ainda estes dia vemos novas como a do actual ministro de interior que vai-se encarregar que “Se enseñe la misma historia de España en las diferentes CC.AA” história da sua Espanha centralista e liberal, logicamente. Mentres tanto para a maior parte dos professores, mestres e associaçons pedagogicas galegas, asturiana, leonesa e portuguesa; o tema da história, do ensino da história própria desde umha vissom historiogáfica galaica nom é prioritário.

Saim também no mapa em vermelho os “Campos Góticos”, que como saberedes eram chamados Campus Gallaeciae (campos galaicos), que foi primero topónimo documentado que alude a esta comarca campesinha. Documenta-o o Bispo de Chaves Hidacio Lemico no seu livro "Hydatii Lemici continuatio Chronicorum Hiero nymianorum" na página 30. Posteriormente também é nomeada assim por Sanchez Albornoz nos seus "Fuentes para el estudio de las Divisiones eclesiásticas Visigodas" na página 53 do número 1 no Boletín da Universidade de Santiago en 1930.

A paciência temos que pedir aos deuses quando o que supostamente é sempre reino de Asturias, logo de León resulta ser Gallaecia, Galizuland, Gallicea etc nas crónicas francas, britânicas, vaticanas, escandinavas etc. Quando nom mesmo a muitas testemunhas peninsulares da época. Pretender justificar a mentira e deturpaçom "noventayochista" em base a supostos pantasmas expansionistas galaicos é simplesmente ridículo. Nom é só que os muçulmans chamassem Gallaecia ao território cristam;é que os próprios reis do que a Historiografia espanhola denomina "reino de León" diziam-se eles mesmos serem REIS DA GALLAECIA.

Hoje Gallaecia é umha naçom dividida em dous estados peninsulares, e dentro do Espanhol em três CC.AA. Está a ser DESTRUIDA a consiência em todo âmbito: étnico, cultural, linguístico, económico, patrimonial, ecológico, populacional etc... inclusivamente a sua História a qual é distorcida,quando nom apagada direitamente. Está habitada por umha maioria de pessoas sem qualquer consciência nacional e os partidos políticos que se dim nacionais só pensam em termos eleitorais, tendo-se perdido muitos anos na imprescindível laboura de conscientizaçom e trabalho de base. 


terça-feira, 24 de abril de 2012

CANHA!


O autêntico socialismo



    “A luita contra o capital financeiro e prestamista internacional chegou a ser o ponto programático mais importante do Nacional-Socialismo”

    Adolf Hitler - Mein Kampf
 


1. DEFINIÇONS

1.1. Socialismo é o convencimento ético de que o bem do povo, a sobrevivência da raça, é prioritário fronte aos interesses particulares e os desejos de qualquer grupo.

1.2. Deve-se entender como bem do povo tudo aquilo que leve aos seus integrantes umha melhor qualidade humana, tanto física, como ética e espiritual, a umha formaçom pessoal, artística e cultural superior.

1.3. O sentido do desenvolver que se considera “positivo” é aquele que é coincidente e adequado ao caráter popular, a sua idiossincrasia racial.

1.4. Ser socialista é, portanto, trabalhar para que este desenvolvimento positivo alcance a todo povo, sem que interesses particulares (os do dinheiro som os que mais poderosamente destacam) nem os de grupo (e nestes devemos enquadrar os interesses democráticos de partido, os das Finanças, ou os interesses doutras raças) se oponham a isto.

1.5. É necessário enfatizar que a base do socialismo é umha atitude ética fronte aos problemas, ou seja, um modo de se fazer as cousas, mais que umha lei matemática. Existem muitas formas práticas de ser socialistas, mas somente um sentimento socialista.



2. SOCIALISMO E ECONOMIA


2.1.Erros básicos

2.1.1. A mais grave corrupçom da idéia socialista é sua constriçom, sua limitaçom ao campo econômico. Este é o principal motivo de todos os mal-entendidos sobre o tema socialista.

2.1.2. A razom desta mistificaçom está na materializaçom imposta pela campanha mundial sionista (marxismo-capitalismo). Num mundo dominado por tais idéias é lógico confundir ética com interesse, bem com proveito, povo com classe e socialismo por marxismo. Nom se deve, desta forma, confundir em absoluto socialismo com umha discutível teoria econômica baseada na propriedade estatal, e muito menos com a repugnante idéia de que somente importa o econômico, o dinheiro e a economia para a ledícia, formaçom e elevaçom dos povos. E ainda menos com a lamentável teoria de que a ética, a cultura, som somente produtos (superestruturas) do poder econômico. É um erro próprio do materialismo democrático confundir o bem do povo com o seu bem estar material, com a procura do cômodo e doado, com a satisfaçom do egoísmo da maioria. O bem material é desejável entanto enquanto favorece, possibilita a ascensom ética e cultural do povo. É um erro crer serem totalmente independentes a economia e a elevaçom cultural e espiritual do povo. Umha carência dos elementos materiais conduz o homem à brutalidade, rebaixam-no a escravo do econômico, impede-no a cultura. Com fome e sono nom se pode pedir a um povo ser capaz física nem moralmente, por mais que em determinadas individualidades puidera-se dar este caso. A inter-relaçom cultura-economia existe, mas nom é determinante, nem unidimensional.

2.2. Socialismo na economia

2.2.1. O Socialismo aplica-se a todos os eidos da atividade humana, inclusive no econômico. Todo sistema econômico que cumpra com os requisitos éticos básicos, ou seja, que seja útil para levar o povo a umha meta de superior qualidade humana, é válido e considera-se socialista. Nom há entom um sistema econômico socialista, mas há vários sistemas econômicos que podem ser socialistas se som dirigidos e utilizados neste sentido. Os sistemas econômicos som ferramentas, meios, nom o fim dessa política. Portanto, os sistemas econômicos podem trocar-se e modificar-se, segundo as circunstâncias. Apenas os princípios éticos socialistas som imutáveis. Evidentemente existem elementos econômicos anti-socialistas em si mesmos, como todos aqueles que som contrários à ética: usura,
anonimato, luita de classes, igualitarismo, exploraçom, etc.

2.3. Socialismo e finança

2.3.1. Finança é propriamente tudo o que está relacionado com o uso do dinheiro. O dinheiro é um instrumento de troca no sistema econômico. Portanto, os meios financeiros deveriam estar a serviço da economia, e esta ao serviço da política do povo. A base do socialismo econômico é que a economia e a finança som apenas ferramentas dos princípios inspiradores da política socialista. O dinheiro e a economia nom podem, portanto, controlar nem determinar a política nem os fins que se propom um povo.

2.3.2. No capitalismo democrático, o dinheiro se converte num bem, umha mercadoria imprescindível, monopolizada por umhas poucas “fábricas” e “lojas” que especulam com ele, fazendo-o escasso e caro. Este mercado do dinheiro é o que chamamos politicamente de “Finança”, e suas fábricas que monopolizam a criaçom do dinheiro som os Bancos, mediante ao crédito.

2.3.3. É umha demonstraçom de total desconhecimento econômico crer que o dinheiro é “fabricado” pelo Estado ou pela Fábrica de Moeda. O Estado capitalista nom é mais que um cliente dos bancos, que criam o dinheiro por meio dos créditos. Embora parte deles sejam oficiais (estatais, no sentido que o seu proprietário é o Estado), atuam neste termo como os demais Bancos, criando dinheiro creditício a alto interesse. Para esclarecer mais toda esta montagem é imprescindível a leitura dos livros “Finanza y Poder” e “Enigma capitalista” do camarada Joaquin Bochaca.

2.3.4. O poder político e a influência no destino do povo, que obteve a Finança por meio do controle do dinheiro, som os principais inimigos do socialismo. Este poder político do dinheiro dirige-se de forma predeterminada em direçom à obtençom dumha sociedade materialista na qual o dinheiro já nom é, portanto, um bem necessário, mas o único desejado. Com isto, o poder do dinheiro faz-se total. O marxismo é a “elevaçom” em nível de ideologia, a divinizaçom do poder econômico.

2.3.5. O interesse da “Finança” numha sociedade materialista é até certo ponto lógico, desde o momento em que deixou de ser umha ferramenta ao serviço do povo, emancipou-se e tomou o controle do povo. Isto passou sempre, que o povo deixou de dar o poder político aos melhores, aos homens honrados.

2.3.6. No Estado Socialista somente o trabalho será fonte de riqueza, do dinheiro. O dinheiro nom pode gerar dinheiro: detém-se, portanto, proibidas a especulaçom, o interesse, as mais valias, a criaçom do dinheiro por meio de crédito a bancos privados. O dinheiro criara-se, logo, em funçom dos bens reais existentes, de forma que sirvam a sua funçom de meio de câmbio para comprá-los e vendê-los. Desta forma, para criar o dinheiro nom é preciso ouro nem bancos, apenas um povo trabalhador, um país com riqueza natural, e um Estado socialista que tome as cadeias da finança ao serviço do povo.

2.3.7. O crédito deverá ser funçom do Estado, posto que a criaçom de dinheiro esta-lhe reservada. Sendo assim, elimina-se o domínio dos bancos privados de dirigir o crédito em direçom a onde convém os seus interesses, chantageando as empresas e até mesmo ao Estado, obtendo graças a isto o poder político.

2.3.8. A Finança é o verdadeiro inimigo atual. Fronte à tática marxista de apresentar o trabalhador como oprimido pelo empresário, fronte à idéia da luita de classes, o Nacional-Socialismo apresenta a realidade: a Finança oprime tanto a trabalhadores como empresários; é ela a responsável pela criaçom do ambiente burguês que posteriormente causa as tensons na empresa.

2.4. Socialismo e propriedade

2.4.1. A desigualdade natural, tanto física quanto psíquica e ética entre os homens e as raças é um feito, umha realidade, nom umha opiniom. Opor-se a isto é inútil, além de negativo, conduzindo somente a utopias impossíveis por serem antinaturais, ou à nivelaçom pelo inferior.

2.4.2. O nosso socialismo nom tende a esta nivelaçom pelo inferior, nem pretende umha impossível nivelaçom pelo superior. Procuramos assim, a seleçom dos melhores, eticamente falando, para os cargos dirigentes da sociedade, evitando que outros princípios (como o dinheiro, as influências, a pertinência a partidos, etc.) sejam os que imponham à seleçom. Neste sentido, o nosso socialismo é hierárquico e anti-igualitário.

2.4.3. As diferenças econômicas entre as pessoas apenas devem estar em funçom do seu trabalho, responsabilidade e iniciativa. Mesmo o mais simples trabalho deve estar suficientemente remunerado para levar umha vida digna. Enquanto o Estado nom poida garantir este mínimo a todos os elementos do povo, toda atividade estatal deve estar dirigida a isto.

2.4.4. Nas sociedades brancas a obtençom deste mínimo é totalmente possível, sem mais problemas que apartar pequenas minorias de desempregados e delinqüentes.

2.4.5. A propriedade privada é perfeitamente compatível com o socialismo. O nosso apoio aos princípios de responsabilidade pessoal favorece a propriedade privada. Mas nom é um principio inalterável, e sim apenas umha possibilidade interessante, contanto que nom se oponha ao desenvolvimento positivo do povo. Por isto, a propriedade é limitada e está a todo o momento sujeita a ser empregrada em prol do bem comum.

2.4.6. Os bens de produçom podem também ser privados, coletivos, coorporativos, etc., dependendo das circunstâncias. Quando os bens nom podem ser controlados pelo dono mediante o seu próprio trabalho, a propriedade privada perde grande parte de sua funçom de apoio à personalidade, e periga em cair numha monopolizaçom de meios inútil para o povo.

2.4.7. O anonimato na propriedade é contrário ao socialismo. Os proprietários som sempre responsáveis de suas possessons e do seu uso. O sistema de “acçons” em sociedades anônimas, a onde a responsabilidade esta limitada a umha participaçom na propriedade e um voto é inadmissível. Pode-se participar somente com o dinheiro (inversom) numha empresa, mas só se tem assim direito a participar nos benefícios, nunca na direçom e menos na propriedade.

2.5. Socialismo agrário

2.5.1. O princípio de que a terra deve ser daquele que a trabalha é, no socialismo que propomos, umha exigência completa. Nós nos opomos à propriedade privada de quem nom trabalha nela (nos bens de produçom), e, do mesmo modo, somos contrários à propriedade anônima do Estado como padrom burocrático. Mas, no campo, a propriedade da terra tem, além disso, a característica de ser ao mesmo tempo a do seu habitat familiar.

2.5.2. O problema atual da agricultura nom é econômico, é político. O marxismo e a "democracia parlamentar" tem imposto como escala de valores: (de maior a menor)

Sistema/Banco – Administraçom pública – Comércio – Indústria –Mineraçom/Agricultura.

O Estado socialista tomará as opostas: A Agricultura tem de ser umha das bases do país, das suas decisons políticas, dos seus comandos. Quantos agricultores existem no governo? Nenhum. No estado francês a chamada “socialista” o ministro da Agricultura é umha milionária que jamais saiu da cidade. O campo nom existe nas sociedades burguesas.

2.5.3. O poder de decisom deve deslocar-se das grandes macro-cidades ao campo e a pequena cidade. O poder do dinheiro e a igualdade de voto têm dado o poder à cidade e os seus bancos. O subúrbio domina ao campo. Para voltar a umha agricultura, ao campesinhado, deve rematar com a democracia e o poder político do dinheiro.

2.5.4. É utópico, e um engano comum, apoiar o campo sem que se pense em levar-lhe a cultura, o desenvolvimento e fazer pagar à cidade um preço aos produtos do campo que permitam ao labrego viver honestamente. Mas, enquanto isso, o Estado somente se preocupa com o voto, os dispersos labregos nom receberam mais do que promessas e abandono.

2.5.5. Os sistemas marxistas e liberais para regular os preços agrícolas som absurdos. Destruir colheitas é nom querer solucionar nada. Promover a propriedade estatal do campo é eliminar o labrego e sua vida independente. A soluçom é política: dar prioridade à vida labrega pola sua qualidade, e fazer a cidade pagar os produtos do campo, de forma que nom sejam os comerciantes da cidade os que vivam bem a custa dos labregos e os seus produtos.



3. SOCIALISMO E SINDICATOS

3.1. Por Sindicato deve-se entender toda agrupaçom de indivíduos com interesses profissionais comuns, que se organizam para a defesa desses interesses.

3.2. A primeira grande falha dos Sindicatos é que a de que estes estam criados para “defender os interesses dos seus associados”, nom para defender a justiça, favoreça esta ou nom os seus associados. Isso marca umha diferença fundamental entre os sindicatos marxistas ou empresariais e a idéia Nacional-Socialista de sindicato. O conceito de luita de classes, de que cada umha deve tentar conseguir o máximo de benefício sobre as outras, independente de onde se esteja, é o que envelena a base do sindicato atual.

3.3. O segundo problema vem dado pelo feito de que os Sindicatos apenas luitam por aquilo que afeta aos seus afiliados no sentido material ou profissional. O Sindicato elimina a participaçom da força do trabalho em outras faces e aspectos. Centra todo o esforço do trabalhador em ganhar mais profissionalmente, mas quita a sua luita por valores exteriores aos das suas margens profissionais.

3.4. Como soluçom ao problema criado pela luita de classes, os “fascismos” tentaram criar a soluçom a partir de “Sindicatos Verticais”, que, em teoria, deveriam julgar os temas laborais e abordá-los com base à justiça de alguns Tribunais Laborais, sem atender à luita de classes. No estado espanhol é notório o fracasso desta tentativa. A razom básica do seu fracasso é que ao estarem os Sindicatos Verticais sob o domínio do Estado que os criava e fomentava, era impossível separar a política estatal daquela do sindicato. Desta forma, somente com umha política estatal socialista teria sido possível que alguns Sindicatos Verticais fossem medianamente efetivos. Por isto, toda a idéia sindicalista baseada no verticalismo deve compreender que somente pode ser útil dentro dum Estado socialista, que atue como juiz entre os interesses, de forma justa e socialista. O Nacional-Socialismo criou a Fronte do Trabalho, autêntica
revoluçom no mundo do trabalho, que remata dumha vez por todas com o conceito de “Sindicato” e suas limitaçons, dando ao mundo trabalhador algumhas perspectivas infinitamente maiores. A Fronte do Trabalho nom apenas agrupa todas as classes trabalhadoras, mas é a ponta da lança da luita Nacional-Socialista. A Fronte de Trabalho nom apenas abrange a acçom no mundo laboral, mas pretende ser a manifestaçom dos trabalhadores em todos os aspectos da vida popular. Assim, os trabalhadores dessa fronte formarom agrupaçons ecológicas de ajuda ao campo, de apoio a nais jovens, de serviços de limpeza popular, de embelezamento de empresas, de concertos em dois nas fabricas, de Arte no trabalho, etc.

3.5. O conceito de Fronte do Trabalho é umha superaçom total do conceito de Sindicato e implica na intervençom organizada dos trabalhadores na sociedade.

3.6. A Greve e o Fechamento patronal som os métodos de agressom à comunidade a que recorrem os sindicatos nas sociedades burguesas. Ambas estam legalizadas, pois em todas as sociedades burguesas está legalizada a luita de classes definida como, de principio, pelo marxismo. A Constituiçom espanhola legaliza a luita de classes totalmente; o Nacional-Socialismo, pola contra vez, repudia totalmente estes métodos. Durante a etapa de luita pelo poder tampouco empregara-se em geral da greve como meio de chantagem ou pressom, à exceçom de casos especiais. Nesta etapa, umha greve poderia ser aceitável sempre que os trabalhadores a façam para obter melhorias em toda a comunidade, nom apenas a si próprios.



4. SOCIALISMO ÉTICO


4.1. Os atos econômicos injustos devem ser considerados delitos comuns. Nom existe diferença entre furtar ou enganar na questom econômica, e fazê-lo em outras questons.

4.2. É tam anti-socialista um empresário sem escrúpulos, ou um banqueiro, quanto um trabalhador irresponsável. Pertencer a umha classe nom dá licença para a injustiça. O Socialismo é patrimônio dumha soa classe: a dos homens honrados.

4.3. Nom devem considerar-se luxos nem atitudes anti-sociais aquelas que levam a umha maior elevaçom espiritual do homem: A Arte, o bom gosto, os concertos ou os desportos, etc. O fato de que certos meios culturais tem estado até agora fechados às pessoas sem meios econômicos nom quer dizer que devam está-lo, nem que para estes a arte deva ser negada. A negaçom é a política elitista e antipopular que tem se seguido na Arte. Luxo é tudo aquilo que é inútil para o desenvolvimento positivo do homem.

4.4. Num Estado Socialista devem tender a desaparecer os impostos indiretos generalizados, aqueles que se imprime nas cousas independentemente de para que, e por quem se usem. Hoje em dia um cego que deseje comprar um equipamento de alta fidelidade vai pagar 40% de imposto de “luxo”. Nos países comunistas nom existe este problema: nom há equipamentos de alta fidelidade para o poder aquisitivo dos cegos, nem dos nom cegos.

4.5. A política está enquadrada pelo possível. As idéias impossíveis nom somente som inúteis, som também errôneas na política. As medidas econômicas que se tomem devem ser desta forma, possíveis, isto é, adaptadas aos meios disponíveis. Por isso nom é possível pedir melhoras e mais melhoras sem pensar na sua possibilidade. O que deve pedir-se é um modo, com ética e honestidade, boa vontade. Os êxitos viram depois, tarde ou cedo.

4.6. É produto da mentalidade materialista atual a reduçom de todos os serviços dos cidadans a pagarem impostos, ao dinheiro. O Exército, que é o único serviço nom pagável, está -e substituir pelo profissionalismo. A criaçom da Fronte do Trabalho, de Serviços de embelezamento popular, acçons civis, etc., luitam contra esta tendência.

4.7. Todo membro do povo tem direito a um posto de trabalho. Este princípio está escrito em todas as constituiçons burguesas para desdém e escárnio da democracia e dos seus milhons de desempregados. O Estado Socialista nom pode tolerar o desemprego, nem a mendicidade. Desde que nom demonstre umha má intençom, umha vagância, etc., todo mendigo ou desempregado deverá ter um trabalho ou um soldo digno. Isto é prioritário a toda consideraçom. Se um povo nom pode dar trabalho a todos os seus membros, deve ser apoiado pelos demais povos arianos, e em último termo deve implantar-se a necessidade dum maior espaço vital para permitir este mínimo.

4.8. Se o destituído de emprego nom é procedente na justiça, de modo algum pode-se considerar lógico que, pelo pagamento dumha quantidade de dinheiro, aceite-se a legalidade deste demitido, tal como ocorre atualmente no mundo capitalista.
As baixas numha empresa por causa de necessidades de produçom, nova tecnologia, ou perda de mercado som as mais duras de enfrontar, pois lamentavelmente estes casos som muitas vezes impossíveis de solucionar de outra forma. Mas o problema do desemprego perde, sem embargo, o seu rigor quando o Estado Socialista se compromete a dar trabalho e pagar um soldo decente a quem o solicite. Certamente a delinqüência, a má vontade no trabalho, o nom cumprimento dos deveres que implica o trabalhar, faz com que se perca este direito ao trabalho.

4.9. Este sentido ético socialista deve ser aplicado em todos os âmbitos da vida e nom apenas na economia. O Socialismo na Arte implica na tomada de consciência por parte do artista de que, mediante sua obra, devem-se expressar sentimentos que elevem ao povo, nom apenas a umha elite a qual lhe paga. O Socialismo é, desta forma, a vontade de trabalho à comunidade racial em todos os seus aspectos. A luita revolucionária a favor dos oprimidos pela finança ou pelo amo estatal é umha obriga ética socialista. Apoiamos os movimentos de liberaçom de todos os oprimidos pela injustiça. Nom luitamos a favor da debilidade, mas sim contra a injustiça. Devemos usar a força, ser fortes, para evitar a opressom.



5. SOCIALISMO E INTERVENÇOM ESTATAL

5.1. No mundo atual identifica o socialismo econômico com a intervençom estatal nos bens de produçom e em toda a vida econômica em geral, até chegar pedir a onipotência estatal em toda a vida humana. Aparece como ideal um Estado onipresente, com milhons de funcionários e muitos mais milhons de súditos dentro de si.

5.2. O socialismo nom implica numha burocratizaçom da vida, mas se exclui a idéia liberal dum Estado “neutro”, dum “mal necessário” que mantém o livre “jogo” econômico. Para a política socialista precisa-se um Estado popular, capaz de intervir firmemente contra qualquer intento anti-socialista, capaz de marcar um ambiente ético, umha honradez geral. Para tudo isso, o Estado precisa contar com o apoio e a vigilância dos elementos mais honrados e íntegros do povo. A missom do movimento Nacional-Socialista é, precisamente, formar estes quadros dispostos a servir ao socialismo. O êxito da política socialista está TOTALMENTE em contar com estes homens nos postos de direçom. Por isto, o Estado socialista deve mudar a idéia de funcionários e burocratas superabundantes, por umha minoria seleta. A corrupçom dum funcionário deve ser, desta forma, um delito gravíssimo, penado com os máximos castigos, e pola sua vez, as infraçons contra o Tesouro Público, contra qualquer Lei devem ser também fortemente reprimida, ali onde existia a má vontade, mais do que onde haja a oposiçom à “letra” da Lei.

5.3. O Estado deve garantir umha aposentadoria igual e digna para todos que trabalharam durante a sua vida laboral, independente de qual fora o seu salário. Sendo todos trabalhos de igual dignidade do Estado, todos merecem umha mesma aposentadoria, umha vez que as diferenças de responsabilidade, dedicaçom e trabalho chegam ao seu fim com a aposentadoria. O trabalho do Estado é desta forma, importante em todo o sistema socialista, mas o é mais, enquanto à direçom ética do que enquanto à intervençom material e burocrática.

"Bem vale mais um varredor do meu povo, do que qualquer monarca ou chefe de estado estrangeiro"
Adolf Hitler

5.4. Consideramos a propriedade privada como atributo inalienável da pessoa humana. Todos devem ter acesso à propriedade, e nom apenas alguns. Para os casos convintes, a propriedade comunal compartilhada dos meios de produçom é ideal. Esta meta nom deve impor-se imediatamente. Todos aqueles que trabalham numha empresa seriam – segundo sua capacidade, interesse, etc. – co-proprietários. Incluindo um recém chegado que se iria convertendo em co-proprietário a base de deduçons parciais do seu salário. Estas formas de co-propriedade som ideais para grandes empresas.



    “A verdadeira força da S.A. está naquilo que a compom em sua essência: o elemento proletário. Mas este feito também constitui numha garantia de que com ela, todo o Movimento Nacional-Socialista nom se deslizará nunca rumo a umha corrente de compromisso burguês. O proletariado, e em especial dentro da S.A., dá sempre ao Movimento o ímpeto revolucionário. Joseph Goebbles - 'A Conquista de Berlim'

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Derradeiro Filho da Luz , 123 Aniversário



O Derradeiro Filho da Luz

(Por SAVITRI DEVI - "The Lightning and The Sun")


Foi em 1889, durante o primeiro ano do reinado do Kaiser Guilherme II.

Bismarck, o chanceler de ferro, o criador do Segundo Reich alemam estava, todavia, no poder, ainda que nom por muito tempo. As forças ocultas anti-germanas que de pronto iriam posteriormente causar a sua queda, de forma gradual, rompendo desta forma o ímpeto que ele tivo dado aos acontecimentos, já estavam em plena atividade; há tempos presenciava-se o trabalho na procura deste objetivo o qual visava vê-lo em ruínas. Além disso, existiam outros fatores imponderáveis – forças morais e místicas – ao lado e inclusive atrás delas: as mesmas forças de desintegraçom que tiveram estado, durante mais de dous milênios¹, guerreando a conduzir a raça ariana para a sua perdiçom. Portanto, necessitava-se um gênio mais-que-político, umha personalidade sobre-humana, para se impor àquele caminho.

Especialmente durante os passados cem anos, concretos desde a eclosom da Revoluçom francesa, a Europa esteve submergindo mais depressa que nunca, sob influência do judaísmo internacional e seus hábeis agentes: a maçonaria e os diversos corpos supostamente “espirituais”, direta ou indiretamente ligados a ela. Séculos de errônea explicaçom do cristianismo – umha crença essencialmente extraterrena – aos assuntos mundanos. Tiveram preparado a base para o triunfo das mais perigosas superstiçons; a crença na “ledícia” e a “igualdade de direitos” para “todos os homens”; a crença na cidadania e na “cultura” como algo separado e inclusive mais importante que a raça em si; a crença em um progresso ilimitado através dumha suposta receptividade à “educaçom” e na possibilidade dumha paz e “ledícia” universal como resultado do “progresso” – os maravilhosos descobrimentos da ciência postos ao serviço do “homem”; a crença no direito do “homem” e a conseqüente crença deste mesmo homem trabalhando contra o espírito da natureza e a favor de seu próprio prazer e benefício. Tivera sido incrementado o acentuado, exaltado e popularizado nauseabundo amor ao “homem” como algo distinto e oposto a todas as demais criaturas, ou, sendo mais exato, o “para além do bem e mal”, mas deficiente, medíocre – tam debilitado e, de certo modo, distante de toda a idéia milenar de homem guerreiro, comum aos povos arianos, integrantes dumha humanidade superior, expressada na concepçom de que “o herói assemelha-se aos deuses”, empregando as palavras de Homero.

E o colonialismo estava no seu ponto culminante e a atividade missioneira cristiã também. O que vem a significar ter cedido ela mesmo diante das forças de desintegraçom, fazendo com que a Europa, o continente invadido, estivesse conduzindo essas atividades cristiãs, de forma veloz, ao resto do mundo. Preparava, desta forma, o epílogo da Idade Média: o estado de caos biológico que representava a condiçom preliminar para o domínio de inferiores e a conseqüente aniquilaçom sistemática de qualquer elite humana supervivente de sangue e caráter.

Naquela época entom, um digno e honesto trabalhador oficial de aduanas vivia junto da sua família em Braunau, umha bonita e pequena cidade sobre o rio Inn, na fronteira entre o Estado Austriaco e Alemam; A cidade, com a sua praça principal, onde num dos seus lados presencia-se umha velha fonte ocupada por umha estátua de Cristo feita em pedra; com as suas velhas casas e igrejas, com antigas vias – limpas e estreitas – e a “torre” de quatro andares – Salzburger Turm – que já entom separava a praça principal de suas imediaçons², que eram um pouco diferentes das outras numerosas e pequenas cidades da regiom germana. Provavelmente tinha o mesmo aspecto que a tem dos dias de hoje: as cidades menores transformam-se com menos intensidade se comparadas às maiores. E o oficial de aduanas, cujo nome era Alois Hitler, vivia e se relacionava com a vida como tantos outros funcionários do governo. Agraciado com enorme vontade de potência e perseverança, desde a sua mocidade teve formaçom autodidata, promovendo a si mesmo desde a posiçom dum rapaz do povo ao notável público do cargo governamental que ocupara, o qual se lhe manifestava acima do respeito. E agora, após todos estes anos, cujos dias foram tam desesperadamente iguais, a sua vida monótona nom semelhava de facto ser assim diante de seus olhos, posto que nom dispusesse de tempo para refletir a o seu respeito. Meticulosamente rigoroso, trabalhou e trabalhou. E os dias e anos se passaram. E deste modo, chegaria o tempo em que o honesto funcionário retiraria-se a umha pequena pensom.

Para tanto, vivia nas imediaçons, a alguns passos da Salzburger Turm, em uma velha casa de dous andares, com patamares pitorescos curvados sobre os degraus da escada, além de espaçosas habitaçons. Sua esposa Clara era bela: loira, com magníficos olhos azuis. Com apenas vinte e nove anos (era ela sua terceira esposa), era dotada de apaixonada natureza, sendo pensativa e serena; tam imaginativa e intuitiva, ao passo que seu marido nom dotava de romantismo; tam agarimosa como respeitoso ele o era; e capaz dum contínuo e interminável sacrifício. Ela respeitava-o fondamente: ele era o seu marido e, sobretudo, ela amava a suas crianças – e o Deus que tinha dentro delas. E ela desconhecia o quanto estava certa, de forma tam concreta quanto o espírito divino – a divina personalidade da humanidade ariana, cuja manifestaçom aparece agora e entom na forma dum ser humano extraordinário – e que vivia nela como o bebê que estava a amamentar: o seu quarto filho.

Recém acabava de tê-lo em 20 de Abril, às seis e dezoito da noite, nesta longa e arejado quarto do segundo andar – encontrava-se ela no derradeiro cômodo à mão direita – no qual estava agora recostada, sentindo-se fraca, cansa, porém imensamente leda. As três janelas davam vista à rua. Através de límpidos cristais e brancas persianas, ardentes raios de sol penetravam na abundância. O bebê dormia. A nai, pola sua vez, descansava – Nom tinha noçom de que acabava de ser o instrumento dum tremendo poder cósmico.

A algumhas poucas centenas de jardas mais adiante – atrás da Salzburger Turm e a ampla praça rodeada de casas relativamente altas – fluía o azulado rio Inn, afluente do Danúbio. Havia umha ponte sobre ele, tal como existe ainda nos dias de hoje. A paisagem – suaves colinas, com bosques aqui e ali; e bem casas de telhado vermelho bem conservadas, aconchegantes por si só, além de, ocasionalmente, um campanário de uma igreja localizado entre a borda do rio e as preciosas pendentes verdes à distância – era, pois, o mesmo a ambos os lados da ponte. As pessoas que ali residiam também eram a mesma: Bávaros – germanos, portanto. Porém este lado, de onde se encontrava a praça principal com sua velha fonte, a Salzburger Turm e as imediaçons, era chamado Áustria. O outro lado, Alemanha.

Dormia o bebê; a nai, por sua vez, serenava, estando grata pelos brilhantes raios de sol já próximos daqueles emitidos durante o verão. Tendo sua criança ao seu lado, poderia vê-la sempre que pudesse. Contudo rezaria de forma intensa ao reino dos céus para que pudesse ele viver: os seus três primeiros filhos teriam morrido, um em seqüência doutro.

A criança fora batizada com o nome de Adolf.

Trinta e cinco anos mais tarde, o homem em que se teria convertido escreveu: “Hoje parece-me que o destino me dispôs, de forma leda, Branau como o lar do meu nascimento. Esta pequena cidade situa-se justamente à borda dos estados germânicos e sua conseqüente unificaçom representa, para os nossos homens que integram umha nova geraçom, um trabalho vital que bem merece realizar-se por todos os meios”³.

Refere-se ele ao “destino”. Se nom o fora pela singularidade de tal afirmaçom num livro escrito para milhons de europeus, dificilmente preocupados ou interessados com a idéia do nascimento ou o renascimento, poderia ele ter dito, com igual ou maior exatidom, de “a sua própria eleiçom”. Pois dacordo com a antiga sabedoria, homens dotados de tanta qualidade como a sua escolhem nascer, sem a obrigaçom de sê-los, e, do mesmo modo, escolhem ao lugar de nascimento.

Invisível sobre o céu da pequena cidade de fronteira, as estradas formavam, em 20 de Abril de 1889, às seis e dezoito da noite, um claro desenho marcando o retorno à terra daquele que retorna; o homem divino “contra o tempo” – a encarnada personalidade coletiva da humanidade superior – aquele que, umha vez ou outra, e cada vez mais heroicamente, interpom-se de forma solitária contra a permanente e acelerada onda de decadência universal e prepara, através de uma árdua e sangrenta luta, o amanhecer do seguinte ciclo do tempo, ainda reconhecendo-se aparentemente estar, durante anos ou décadas, propício ao fracasso.

Pois o recém nascido nom era outrem senom Ele.

Nunca as circunstâncias teriam sido mais desfavoráveis ao seu reconhecimento. Difícil era a possibilidade da tomada de consciência de sua missom no hábito dum soberano predestinado. Nom tinha somente, como qualquer um que está disposto a reconhecer, um longo caminho desde o humilde status da criança a aquele que teria de alcançar para inserir-se, na história do ocidente, na parte política que lhe fora destinada, sem que nada parecesse apropriado para preparar-lhe a execuçom da sua grandiosa tarefa, sabendo que viria a ser a de despertar a alma ariana ocidental à sua própria sabedoria natural. A sabedoria ariana, na sua forma consciente e guerreira, em oposiçom a todos os valores tradicionais do cristianismo, era desconhecida no mundo ocidental da época – sobretudo entre Braunau – Desconhecida à exceçom dalguns poucos pensadores como Nietzsche. Os poderes celestiais, sem dúvida alguma, deram à criança divina, pois, grandiosos privilégios através dos quais ele iria, estando surpreendentemente pronto, a ter consciência; a reinventar o poder com que fora presenteado, segundo o seu próprio entender: primeiro, umha pura e saudável herança, contendo o melhor tanto do sangue nórdico como de celta – a imaginaçom apaixonada e a intuiçom mística dos celtas, aliada à vontade de potência, minúcias, eficiência e senso de justiça (e também perspicácia) nórdica; e, tempo junto dele, um amor apaixonado, ilimitado e insondável por essa terra germana que se estende a ambos os lados do Danúbio e mais adiante; e por seu povo, seus irmãos de sangue: nom àqueles caracterizados como espécies perfeitas da humanidade superior (pois, contudo, não há evidências de seres perfeitos nesta Era Obscura), mas o seu amor direcionava-se àqueles que puderam e chegaram a ser como tais, ainda que possuam seu elemento fundamental.

Através desse amor – e somente através dele – iria elevar-se à intuitiva certeza da verdade eterna sobre a qual iria construir a doutrina nacional-socialista, forma moderna da perene religiom de vida; essa certeza que a separa dos maiores políticos e o estabelece diretamente dentro da categoria dos guerreiros, profetas, fundadores das mais sábias civilizaçons que conhecemos; dentro da categoria dos homens “contra o tempo”, cuja visom alcança algo para além de nosso enfermo mundo, condenado a umha rápida destruiçom. Homens contra o tempo cujo mundo encontra-se próximo da Idade Dourada, na qual som eles profetas e deuses.


Notas:

¹ Digo “mais de dous milênios” significando isto que a influência degradante do judaísmo sobre a raça ariana concretizou-se antes do advento do cristianismo. A desastrosa nova escala de valores delineada pela errônea aplicaçom da religiom extraterrena, assim como a extensom do seu culto, foram as conseqüências da influência do judaísmo e, portanto, nom as suas causas.


² Die Vorstadt.


³ HITLER, Adolf. Mein Kampf.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A teoria racial NS

A Teoria Racial Nacional-Socialista seguiu no tempo o mesmo caminho que toda teoria toma:

1. ELIGE MODELOS
2. TIRA AS CONCLUSONS DAS SUAS PREMISAS

3. ACHA AS SUAS CONTRADIÇONS INTERNAS

4. FAZE AS MODIFICAÇONS NECESSÁRIAS PARA SOLUCIONÁ-LAS E MANTER A COERÊNCIA COM O MUNDO REAL


É importante que se entenda que a partires do derradeiro ponto mencionado, o Nacional-Socialismo terminou por comprender que a medida do valor das raças nom é fronte a um ARQUETIPO ABSOLUTO, senom que cada umha delas leva em si a sua própria escada de medida. Por isso DESCARTOU ABSOLUTAMENTE o conceito de RAÇAS SUPERIORES E INFERIORES.

O pensamiento racial Nacional-Socialista evolucionou finalmente cara umha etapa pam-europeia, na que as famílias Germana, Romana e Eslava (assim referian eles aos Nórdicos, Mediterrâneos e Alpinos) conformariam umha soa família com o seu espaço vital próprio numha EUROPA ETNICO-FEDERAL.

Para um observador qualqueira é doado comprovar isto se se fixa na composiçom das Waffen SS durante os períodos do 44-45, força que contava com aprox. 1 milhar de membros de 30 nacionalidades diferentes, todos VOLUNTÁRIOS e em muitos casos representantes das elites socio-culturais dos seus respeitivos países.

Respeito deste derradeiro párrafo, Himmler (que evolucionou no seu pensamento muitísimo, demorou-se, mas ele foi o grande impulsor dos cámbios definitivos, post 1940) declarava (textual): “...é de grande imporatáncia que cada Oficial da Waffen SS obedeça a orde dum oficial doutra nacionalidade, assim como o Oficial doutra nacionalidade obedeça a orde do oficial alemam...”; “...é de grande importáncia que cada oficial da Waffen SS tenha o sentimento de ser igual a oficiais doutras nacionalidades...”

O Nacional-Socialismo através de Himmler também declarava dentro do contexto da Teoria Racial Nacional-Socialista: “...depois da unificaçom, as naçons Romanas (mediterrâneas) serán tam capazes de perseverar como as Germanas. Esta FAMÍLIA ampliada da RAÇA BRANCA terá entom a misom de incluir às naciones eslavas (alpinas), já que eles também som de raça branca.”

Outro exemplo deste novo pensamento é sintetiçado no caso do Tenhente Primeiro das Waffen SS, o castelám Rufino Luis García Valdajos, o qual em Fevereiro do 1945 solicitou à Oficina Central de Raça e reasentamento das SS autorizaçom para contraer matrimónio cumha jovem alemana de Berlím. Depois de verificar que nem a jovem alemana nem o Teniente castelam tinham antergos judeus, a autorizaçom foi concedida.

Esta situaçom na primeira época da Teoria Racial Nacional-Socialista (elecçom e evaliaçom de modelos, umha época de vaguedade ideológica onde afirma-se o nordicismo de Günther), tivera sido inaceitável.

Cabe sinalar que Günther caiu no descrédito a partires de 1936 e actualmente as suas teorias só tenhem cavida em ambentes Hollyjudenses.

Citarei algumha das joias que inspirarom as teorias de Günther (dum talKarl Weinlander): “Todas as raças nom Germánicas som simplesmente os bastardos da cruça anti-natural do homem nórdico com as raças inferiores”.

Logo começarom a INTERPRETAR o mundo (a sua história e feitos sociais) baixo o prisma desta nova teoria. Mas AS CONCLUSONS NOM CALÇAROM COM A REALIDADE.

Assim passou-se a etapa de evaluaçom das CONTRADIÇONS INTERNAS da Teoria (sobretudo quando se derom conta que as civilizaçons clássicas forom criadas por mediterrâneos [sic] e nom por nórdicos).

Umha anécdota agraçosa foi quando interpretarom que a grandeza do “Duce” (quem era relativamente baixo, de olhos café, braquicéfalo, triguenho e de corpo barril), é declarado nórdico de pigmento escuro, e inventam que descendia dum cavaleiro nórdico medieval chamado “Muslin”, quem supostamente teria herdado o seu potencial (sic!!!).

Em fim, depois dumha primeira onda de entusiasmo (propaganda incluida), os hierarcas Nacional-Socialistas olharom-se a si mesmos, olharom ao povo alemam e perguntarom-se ONDE ESTAM? esses modelos nórdicos.... Derom-se perfeita conta que o 95% da povoaçom alemana, assim como quase toda a dirigência do NSDAP, calificavam-se como “bastardos”segúndo as premisas da teoria de Günther.

DECLAROU-SE que essa teoria estava contribuindo a gerar divisons ou criar distinçons falsas nom só a interior de Germânia senom que também com outros países.

Començou assim a TERCEIRA ETAPA, desmontar o tinglado construido pola teoría de Günther nom foi doado, durou muitoos anos, ainda Himmler ficou influenciado polos bons anos, até que o seu pensamento evolucionou.....
Assim, o mesmo Hitler declarou em relaçom a esta nova postura: “Nós nom concluimos do tipo físico dum homem a sua capacidade, senom dos logros da sua raça”.

O NORDICISMO DE GÜNTHER ESTAVA A SER REJEITADO (olho que só subsiste em Hollyjud)

Um antropólogo Nacional-Socialista, Weinert, refiriu-se assim à segunda etapa (a de Günther) numha espécie de MEA CULPA:
“O entusiamo com que as ideias de Günther tinham sido aceitadas produxo conclusons precipitadas para as que nom teria nenhúm fundamento biológico... A consequência era a miúdo que um orgulho racial infundado ameaçou com separar aos alemans”.

Houvo muitísimas outras declaraçons nesse sentido, de firme rejeitamento do racismo nordicista à Günther, o qual é agochado sistemáticamente polo SISTEMA, o qual estoura só os aspeitos negativos da primeira etapa.

Um jornal oficial do sistema NS (Nationalsocialitsche Korrespondanz) declarava: “Polos seus feitos um pode reconhecer a raça dum homem, nom pola longitude do seu nariz e a cor dos seus olhos”.

Concordante com isto a raça mongoloide lhe é “devolto” o seu rol de criadora da cultura asiática (lembre-mos que Günther tinha “germanizado” incluso a Confúcio) e a sub-raça mediterrânea é reconhecida como a criadora das grandes culturas del homem branco.
Umha cita com a que estou TOTALMENTE DACORDO e que nom deixa de ser FERMOSA (Eichenauer, teórico racial nacional-socialista): “..as raças nom se distinguem a través das suas características; porque as mesmas características podem atonpar-se em diferentes raças... (refere-se às europoides). Por exemplo, um mediterrâneo pode ser tan valeroso como um nórdico, um alpino tam musical como um dinárico; um balto oriental tam hábil como um nórdico... Por outro lado nom todos os mediterrâneos som valerosos, nem todos os nórdicos. Mas quando um mediterrâneo é valeroso, ele é valeroso numha “forma” mediterrânea, como um nórdico sería valeroso numha “forma” nórdica”.

ESTE DESENROLO TEÓRICO FOI DA MAIOR TRASCENDÊNCIA DOUTRINÁRIA, JÁ QUE PRESCINDIU DUM ESTÁNDAR (OU ARQUETIPO) COM O QUAL MEDIR DIFERENÇAS RACIAIS.

Walter Gross, membro do Reichstag, experto na pureza racial e no seu momento Chefe da Oficina Racial do III Reich declarou públicamente:

“Nós apreçamos o feito de que aqueles doutras raças sejam diferentes de nós... Se essa outra raça é “melhor” ou “pior”, nom é possível para nós juzgá-lo (note-se que ele está falar desde um ponto de vista ontológico). Este exigiria que nós trascendamos as nossas própias limitaçons raciais durante o veredicto e que asumamos umha actitude sobre-humana, incluso divina...”

No 1940 o mismo Gross dize: “Umha situaçom séria gerou-se polo feito que outras pessoas e Estados, devido às Leies alemanas da raça, sintem-se atacados e difamados... Por exemplo todo o mundo no Lonxano Oriente permaneceu longo tempo baixo a impresom de que os alemanes tinha-nos designado como nom-arianos, e como nom-arianos, membros dumha canalha inferior; que os alemans tinha-nos designado como humanidade de segunda classe; e que os alemanes imaginavam-se los únicos portadores de cultura...QUÉ LHE PODEMOS DIZER A AQUELES QUE VEM NO RACISMO ALEMÁM UUMHA DIFAMAÇOM FUNDAMENTAL DOS HOMENS DOUTRAS RAÇAS?

Nom podemos fazer mais que, com paciência e conviçom, repetir que O RACISMO ALEMÁM NOM EVALUA OU DESPREÇA A OUTROS GRUPOS RACIAIS... Só reconhece,científicamente, que existem diferenças. Tivemos sido perturbados frequentemente pola indiscreçom ou pior ainda, pola estupidez na nossa própria terra quando, depois de ter posto em claro coidadosamente a umha ou outra pessoa que respeitamos e honramos as suas qualidades raciais, algum nécio (velada referência a Günther e Cia.) manufatura as suas próprias ideias sobor a raça e declara que essa mesma pessoa é racialmente inferior e que está nalgum lar em baixo da vaca o do asno, e que as suas características estavam degradadas ou impuras e Deus sabe que mais!!!!

Com tais aseveraçons idiotas rejetiou-se e ofendeu, nom só a povos extrangeiros em partes distintas do mundo, senom incluso aos nossos PRÓPRIOS VIZINHOS EM EUROPA, muitas vezes incluso amigos da Germânia Nacional-Socialista unidos a nós históricamente e no destino.”

Assim finaliza a terceira etapa da Teoria Racial Nacional-Socialista

Da-se começoo à QUARTA ETAPA: A TEORIA RACIAL PAN-EUROPEISTA. Da qual o seu principal impulsor foi o mesmo Himmler. Post 1940.

Esta Teoria atopa-se em pleno desenrolo. Ampliando-se ao mundo enteiro, onde seja que existam europeus e colónias europoides.

DEPOIS DA DERROTA MILITAR O SISTEMA SÓ ESTOUROU OS FEITOS DA PRIMEIRA ETAPA. ABSOLUTAMENTE SUPERADA. OBVIANDO SISTEMÁTICAMENTE O GRANDE DESENROLO QUE TIVO A VISOM RACIAL DO NACIONAL-SOCIALISMO HISTÓRICO.

DATAS:
1.- Primeira etapa. 1930 Adopçom plena do modelo del Güntherismo. Günther publica em Munich "Rassenkunde des Jüdisches Volkes"

2.-Segunda etapa. 1930 -1934 Formalizaçom e ejecuçom da teoría de Günther a través da ditaçom de políticas e diversas medidas de orde racial. Este derradeiro a partires da asunçom do poder em 1933. Aceita-se sem crítica algumha a tese de Günther.

3.-Terceira etapa. 1936. O rejeite à tese de Günther faze-se patente. Existirom momentos de "volta atrás". O reemplazo por umha visom racial mais evolucionada e concordante com a REALIDADE, foi lenta. Coexistirom até época avançada ambas visons, existindo hierarcas mais ou menos influidos cumha ou outra tendência.

4.- Quarta etapa.1940 e mais. Himmler, cumha certeira visom e em vista da evidência antropológica, arqueológica, paleontológica e histórica disponíbeis até essa época, reformula a Teoria. Deserrolando-se umha ideia pam-europeista. Actualmente também existe umha visom mundial, onde seja que existam colónias de europoides.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Soluçom ao problema cigano! JÁ!



Uns 50 ciganos do povoado de Penamoa ocupam, dende fai dias, os andares dum edifício de nova construcçom situado no bairro crunhês d'A Moura. Trata-se de 150 vivendas que ainda nom forom entregadas aos sus proprietários galaicos que pagarom com o seu suor e trabalho. A promotora encarregada da obra entrou num concurso de credores antes de habilitar serviços básicos como o auga ou a electricidade, e nas que agora residem várias famílias de ciganos procedentes do campamento de Penamoa, que será desalojado por completo o vindeiro Venres 20 de Abril. Afirmam os hipócritas dos ciganos que nom tenhem «otro lugar a donde ir».



Quando se deixa a comunidades ciganas que nom paguem os edifícios que ocupam mentres que se bota a galaicos que nom os pagam, damo-nos de conta que é outro atalho mais do sistema capitalista para rematar com nós. Há que dizé-lo bem claro, nom queremos na nossa pátria: Droguistas, Traficantes, Extorsionistas, Contrabandistas, Ladrons, Contistas, Usureiros, Hipócritas... e um longo etcétera com o que poderiamos denominar ao 90% dos ciganos.

Quem nom sabe das fazanhas desta raça? Por citar algumhas: A venda de drogas e o correspondente envelenamento das nossas crianças e jovens, O roubo de material qualquer para a extracçom do cobre, A extorsom de empresários para o pago da seguridade para as suas naves, locais e obras, Os acidentes simulados para cobrar do seguro, A contaminaçom e criadoiro de lixo nos seus povoados chabolistas, As liortas com outras raças polo domínio drogueiro, etc. O ocupamento de andares novos indigna-nos igualmente, mas era algo que quase já esperavamos pola incompetência dos nossos governantes à hora de fazer fronte à problemática cigana.

Na defesa do mesmos, sempre teremos aos nossos conhecidos que sempre nos diram que os brancos também fam essas cousas (curiosamente esses delinquentes sempre som os aciganados da cidade que tenhem boa relaçom com ciganos); mas som gente que nom é crítica e que está vacinada pola propaganda do sistema, pois com botar umha simples olhada aos porcentagens de delinquência da nossa raça e à da raça cigana, chegaria à mesma conclusom que nós.

Os alcaldes que falam de "integraçom racial" levam aos seus filhos a colégios sem imigrantes e ciganos, os senhores diputados que aprovam um assentamento de ciganos num bairro obreiro para a sua reinserçom, nom iriam a viver naquela zona nem tolos.

Drogados, degenerados, ladrons e aproveitados, essa é a gente que dirige o anti-racismo "nom governamental"...e gosta-mos de que assim seja. Se SOS Racismo nom recebera um só €uro das instituçons nem multi-nacionais ou grandes empresas que devem justificar a sua "política correta", se vivera das quotas de gentes normais, isso seria mais grave para nós, significaria que a gente normal assume o anti-racismo agressivo e direito como algo positivo e próprio... mas nom é assim. A gente normal "aceita" o que lhes dizem nos meios mas nom assume na sua vida esse anti-racismo. Ninguem quere na sua casa 40 ciganos de vizinhos. Nom som "racistas", isso nom pode ser, nom o som, seria terrível para eles enfrontar-se à propaganda, mas... E se som racistas realmente?

O cigano é errante e nom obedece mais que ao seu clam, algo do que nós erramos. Que estejam alguns “ocidentalizados e civilizados” (polo menos em apariência) nom pode dizer-se que sejam integradores ou integrados numha sociedade ou comunidade alheia, muito mais na Gallaecia que em qualquer ponto da Ibéria. Polo tanto considera-mos que o cigano es um hospede na nossa cultura e raça, que nada aporta, mais que alguns costumes igual de alheios e malignos para a nossa.

Que se mantenha um certo marge racial é bom, também graças a que eles nom nos consideram aptos para o seu clam. O seu ligeiro ilhamento racial ou hermetismo, mantivo-os diferenciados durante muitos séculos de convivência, ainda que isto com o tempo vera-se corrompido pola era moderna multi-culturalista, como já está acontecer.



<< Os galegos escorrentaremos do nosso país a “praga de Egipto” ainda que se apresentara com recomendaçons..., porque somos a antítese da golferáncia e do senhoritismo da gitaneria e do toureirismo >> Alfonso Daniel Rodrigues Castelão


sábado, 7 de abril de 2012

A pátria feita cinzas



Há uns dias, as chamas dum incêndio intencionado devorarom um dos espaços naturais mais antigos e melhor conservados de Europa. 2000 das 9000 hectares do "Parque Natural" e "Lar de Importancia Comunitária"-uns títulos que puoco servirom para a sua salvaguarda- das Fragas do Eume forom calcinadas por este criminal atentado contra o nosso património. Fragas de Eume eram ontem um pequeno paraiso alonjado do ruido e a suciedade da sociedade moderna, que albergava milheiros de exemplares de carvalhos, ameneiros, choupos, bétulas, castinheiras e felgos, assim como gatos-bravos, raposos, algárias e martas. Milheiros de hectares de superfície de lagos e vales onde se atopava um dos bosques atlânticos melhor conservados da nossa Europa, um lar em definitiva que tinha cambiado bem pouco dende o Neolítico, e que foi testemunha da nossa história e dos avatares de muitas geraçons de galaicos, salva-guardando no seu interior a memória passada e espiritual dos nossos antergos e oturas ricas expressons do nosso património artístico como cruzeiros, pontes, santuários e dos milenários mosteiros como Caaveiro e Monfero.

Umha parte desta preciosa zona já desapareceu, e o resto atopa-se em grave perigo. Sórdidas intenços especulativas de interese económico adivinham-se como em tantas outras agressons à nossa castigada pátria, detrás deste atentado. Por isso é necessário sinalar que um povo que permite que lhe roubem e destruam o seu património, o seu habitat e com isso a sua memória e raizes atopa-se na antessala de perder também a sua essência, a sua dignidade e razom de ser.

Um primeiro elemento a termos em conta no caso das fragas do Eume é que o incêndio parece ter-se originado na zona da Capela onde está projetada a exploraçom mineira de andaluzita do Pico Velho, contra o critério dos movimentos sociais que tenhem feito umha intensa campanha contra essa possibilidade, em funçom da riqueza natural da zona. Com a floresta autóctone calcinada, os planos de espólio natural tenhem mais fácil concreçom.

Por isso sinalamos àss autoridades galegas e estatais como responsábeis indireitas deste desastre com a complicidade de todos aqueles que lhes derom a sua confiança nas urnas. A política forestal e de defesa da natureza devem ser umha prioridade para qualquer autoridade política, e este como todos os demais incêndios que assolam a península ibérica, som froito dumhas medidas completamente insuficientes assim como da ausência de medidas punitivas contra os responsábeis direitos deste terrível terrorismo.

A regeneraçom do bosque das Fragas do Eume podem custar séculos, e grande parte das suas perdas som insustituíbeis. Os efeitos sobor o méio ambente e a vida seram terríbeis, e a perda cultural e espiritual inqualificável. Por isso as medidas de protecçom da nossa natureza assim como dumha legislaçom de castigo para os responsábeis dos incêndios devem renovar-se à magnitude deste tipo de terrorismo; a pena de morte pedimos sem miramentos.

Os incêndios e agressons conscientes contra a nossa pátria e a natureza podem ser calificados como terrorismo, precisamente porque é um dos piores terrorismos, a pesares da indiferença com a que se trata dende as oligarquias que nos governam.

Atentar contra o méio natural é atentar contra a nossa comunidade popular e contra a vida no seu conjunto. Um dano que inevitabelmente perdurará durante muitas geraçons.
O nosso dever como galaicos e europeus é criar e apoiar alternativas políticas que fagam fronte à oligarquia e a casta política que permitiu que a nossa pátria esteja-se a converter em cinzas e à vez luitem para a sua conservaçom e restituçom. Gallecia e Europa devem viver.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Gallaecia: a Galtia, berço dos celtas



Segundo o Lebhar Ghabála Érenn (Livro das invasons de Irlanda, S II) a última vaga chegou a Irlanda desde o reino de Brigántia, a terra de Breogan e dos Milesianos, a atual Gallaecia. Foi Ith, filho de Breogan, quem alviscou a ilha desde umha Torre. Ith embarcou-se de cara aquela ilha, mas os nobres nativos decidiram assassiná-lo. Os Milesianos, celtas goidélicos de Brigántia (Bergantinhos), embarcaram-se rumo a Ilha para vingar a morte de Ith. Após chegar a Irlanda, encaminhar-se-ia a Tara para reclamar a soberania da ilha. Durante o caminho aparecem-se Banba, Fodla e Ériu; tríade divina que representa as deusa-nai da soberania, a mulher do rei celta. Os Milesianos, com a ajuda do seu druida Amergin, vencem finalmente aos Tuatha Dé Dannan. Por causa disto, os Irlandeses sempre acreditaram ser descendentes de galaicos.

Em 2006, Bryan Sykes ex-professor de Genética humana da Universidade de Oxford publicou o livro com o título de “The blood of the Isles”. O livro é o resultado dum estudo genético com o fim de pesquisar a origem da populaçom das Ilhas Britânicas. Os resultados avaliaram o dito pelo Lebhar Ghabála; os Irlandeses descem de “Galaicos”. Umha história conservada durante milénios pôde ser avaliada. Mas nom só isso.. A identidade de Breogan existiu entre os galaicos, tal e como evidenciaram os jazigos do Facho de Donom (Cangas do Morraço). Era o deus dos mortos, o hospedeiro do Além, o Dis Pater do que diziam descer os galos.



Faz mais de 2500 anos, um nobre da “viril” Treba ou Teuta (Tribo) galaica dos Nérios morreu em Tartessos. Lá se achou a sua lápide, e no epígrafe está a mençom mais antiga á Galalecia; a Gáltia. Quer dizer, a Céltia, o povo céltico genuíno, o berço dos celtas. Um povo que tinha umha “consciência nacional” e que tinha umha estruturaçom complexa comum aos outros povos celtas.

Mas este nome também têm a ver com a origem da sua linhagem de heróis fundadores da estirpe. É por isso que os galaicos se nomeavam a si próprios de Célticos, e é por isso que os autores do mundo clássico os identificaram como tais. Damos começo a umha viagem à génese mesma do nosso povo, da nossa origem; a “linhagem de celtiato”.



A Europa do Paleolítico final faz 20.000 anos apresentava um panorama muito distinto ao de hoje. O Último Máximo Glacial supus que as populaçons se vissem forçadas a ir para o sul pelo avanço do gelo. Isso fez com que procurassem refúgios glaciais, lugares onde o clima fosse mais benigno e permitisse a vida humana. O NW Peninsular foi um importante refúgio glacial que deu acolhimento a estas populaçons. Pelo outro lado da Europa, os Balcans e o Mar negro também foram refúgios glaciais similares mas os três estavam isolados e afastados. A populaçom do NW da P. Ibérica passa-se por um gargalo de garrafa demográfico, quer dizer, a populaçom sofre umha importante descida. É neste refúgio onde se origina o gene R1B do que falaremos a continuaçom. Ao Norte, a Europa estava sob umha grossa capa de gelo, e o nível do mar era 120m inferior ao atual, o que o mantinha afastado 12 km da costa atual.. Irlanda estava coberta pelo chamado Manto Fito-escandinavo, o qual empecia a vida humana. As capas de gelo puderam supor que o NW da P. Ibérica esteve unida as Ilhas Britânicas neste período.



Ao NW Peninsular chega umha populaçom procedente da actual Baskonia com o marcador genético Rox. Após milhares de anos produz-se umha mutaçom e surge o marcador Rory que só umha parte dos galaicos possuem. Portanto, nesta altura existiriam dous haplotipos: o Rox e o Rory. Deste último gene, o chamado “Haplotipo Modal Gaélico” é do que fala Oppenheimer no livro “The origins of the British”. Este gene está fortemente vinculado a homens irlandeses com nomes gaélicos.



18.000 anos atrás chega a fim este máximo glacial, o gelo começa a fundir-se e o nível do mar vai em aumento. A populaçom do NW Peninsular dá começo a repovoamento dos territórios do N.

Parte desta populaçom desloca-se às Ilhas Britânicas por via marítima. A colonizaçom pelo continente nom é possível por umha razom simples: Citando ao professor Manuel Díaz Regueiro (In Labirinto. Revista galega de divulgaçom científica) “A história, ainda na atualidade, está contada de tal jeito que se obvia a climatologia, determinante nos movimentos das populaçons europeias. Os grandes rios Europeus do noroeste de Europa confluíram num super-rio no Canal da Mancha há 20.000 anos, segundo nos contam na Universidade de Cambridge”. É por isto que as populaçons teriam grandes dificuldades para atravessarem a pé este rio por via continental.

Também por via fluvial, já que a corrente e a amplitude do rio faria impossível o seu trânsito com tecnologia da época. Temos de ter também em conta que a corrente marítima chamada hoje Gulf Stream favorecia esse trânsito da península às Ilhas. Esta migraçom está portanto bem definida como resultado dos estudos genéticos Acrescentamos ao dito o resultado do projecto National Geographic/IBM Genographic Project dirigido por Spencer Wells: “DNA analysis shows that the ancestors of most Irish people came from the Iberian Peninsula, who moved north after the last Ice Age, which had depopulated Ireland”. Portanto, esta populaçom do NW Peninsular levou até as Ilhas a sua cultura, a sua língua céltica (precedente do gaélico) e a sua religiom. Sendo esta a origem dos povos que denominamos de celtas cuja populaçom foi-se expandindo desde o nosso Fisterra até o N e L de Europa.



A recente Teoria da Continuidade Paleolítica aponta a esta evidência. Citando novamente ao Professor Manuel Díaz Regueiro (Labirinto. Revista galega de divulgaçom científica p. 41-40): ”Nos anos 90, três arqueólogos e três linguistas, apresentaram independentemente uns dos outros, umha nova teoria das origens do indo-europeu -semelhante á Teoria da Continuidade Urálica-, na que se reclama a ininterrupta continuidade paleolítica também dos povos e das línguas indo-europeias. Os três arqueólogos e pré-historiadores som: o americano Homer L. Thomas, o belga Marcel Otte, um dos maiores expertos do mundo do Paleolítico Meio e Superior, e o germano Alexander Haurler, um especialista na pré-história da Europa Central. Os linguistas som: Mário Alinei, Gabriele Costa e Cicerone Poghirc. “A ‘misteriosa chegada’ dos Celtas ao ocidente de Europa, obrigatória tanto do ponto de vista da Teoria Tradicional como da Teoria da Discontinuidade Neolítica (TDN), é substituída pelo panorama dumha mais primitiva diferenciaçom dos celtas, entendido como grupo indo-europeu mais ocidental da Europa. É evidente que a Europa Ocidental deve ter sido sempre celta e a recente pré-história do Ocidente Europeu -desde a cultura megalítica, atravessando pela cultura do vaso campaniforme, até colonizar La Téne- deveu ser celta. Em consequência, a duraçom da expansom colonial dos celtas foi muito mais alargada do que se tem pensado e cresceu de oeste para leste, e nom ao invés”.



Durante milhares de anos as populaçons dos países celto-atlânticos continuariam interagindo após a migraçom por causa do seu posicionamento “geo-estratégico”. Esta evidencia é salientável no transcurso dos milénios, o qual deu lugar ao que o prof. André Pena Granha denomina Direito Celta Comum ou “Celtic Common Law”.

Temos de salientar o facto de os Irlandeses conservarem em forma de lenda esta realidade histórica. Mas nom só isso, pois em certo modo os galaicos viviam na genuína céltica: a Gáltia. Temos a prova num epígrafe Tartéssico da Idade do Bronze.

O linguista e especialista em estudos celtas John T. Koch decifrou a língua tartéssica como língua celta. Um interessante epígrafe pertencente a umha lápide, decifrado por Koch diz o seguinte:
“A invocaçom dos Lúgoves da gente Néria, por um nobre da Kaltai/Galtai(=Celtia =Gal(i)tia) descansa ainda dentro. Invocando todos os heróis, o sepulcro de Tasionos recebeu-o”

Com curiosidade sinala o Professor Moralejo "...que Callaecia tendría sus allegados etimológicos en latín callus ‘callo” y collis ‘colina, en el (pre)griego colofón… Y Celtae también podría entrar en la opción etimológica *kel-. Serían algo así como los ‘altivos’(…)”. (Juan J. Moralejo Álvarez. In Callaica Nomina)



Os Nérios, etimologicamente “os viris” eram umha treba galaica. Plínio IV,111” Celtici cognomine Nerii et Supertamarci, quorum in paeninsula tres arae Sestianae Augusto dedicatae” (Os célticos ditos de Nérios e Além-Tamâricos, em cuja península há três aras Sestianas dedicadas a Augusto). Mela III,11. “Cetera Supertamarici Nerique incolunt in eo tractu ultimi” (aliás, Além-Tamáricos e Nérios moram nessa regiom última). Para o professor Higino Martins, Nérios e Supertamâricos eram os mesmos.



Todo isto quer dizer que nesta altura já existia umha complexa estruturaçom na sociedade galaica, a qual tinha portanto umha “consciência nacional”. As relaçons eram próprias dumha sociedade estratificada, partindo desde os castros que se agrupavam em filiaçons de reinos tribais até grandes reinos ou confederaçons, chegando a ter um centro real como em Irlanda. Em certas datas do ano, principalmente Samhain (Sâmanos galaico), Beltaine (Beltónios), Imbolc (Ambíwolka) e Lughnasad (Lugunastada) reuniam-se nas Óenach (Oinaikoi); assembleias políticas, religiosas, judiciarias mas também com características festivas. Estas assembleias realizavam-se em lugares com carácter sacro e nom habitado onde confluíam distintas tribos ou até grandes reinos. A mais importante, o umbigo da Gáltia, a qual poderia estar vinculada o Rei Supremo era Nemetóbriga. O equivalente galaico de Tara.

Um ônfalon (umbigo) é um centro desde o qual se acha que foi criado o mundo. Neste caso o mundo dos Galaicos: a Gáltia. Este lugar, este Axis Mundi, era um eixo de comunicaçom entre o mundo dos homens e o mundo superior dos deuses. Mas também era umha volta ao centro, às origens, ao vínculo com os devanceiros e aliás por que isso, neste ponto central celebrava-se o grande Óenach, Oinaikos em galaico) da Gáltia. Citando a Manuel Almendro: “A Óenach representava assim o retorno à unidade original e à recriaçom da orde. Servia para manter os simbolismos e o “Status quo”(…).” Era um regresso às origens, ao principio de todas as cousas, umha comemoraçom e umha representaçom do acontecimento mitológico que deu origem á sacralidade do lugar. Era um velório ao defunto fundador e as carreiras e competiçons de jogos funerários. Na Óenach, em presença de reis, nobres e povo em geral, o completo passado mitológico e cronológico da naçom era conjurado ao presente pelos druidas (na Gáltia chamados de Durbedes”. Este Ómphalos era Nemetóbriga (Situado em Trives) onde à sua vez convergiam as três grandes confederaçons: Os Oinaikos dos Ártabroi, dos Gróbioi e dos Austúroi que com a chegada do Império Romano deram lugar aos Conventos (=Oinaikos/Óenach) Lucense, Bracarense e Asturicense.



Em Nemetóbriga deveu existir umha mâmoa fundacional, ao igual do que em muitos campos sacros da nossa terra. Estas mâmoas puderam pertencer a famílias das elites dirigentes. Eram umha referência para justificar o seu poder proveniente legitimamente do devanceiro ou herói fundador. É o caso dumha mâmoa fundacional calcolítica de Cela-Nova cuja estela dizia “Aqui jaze Lateron, filho de celtiato” ou mesmo um epígrafe provavelmente vinculado ao guerreiro de Rubians que diz “Latronus Veroti Filius”: ”Ladron (de Lateronus, que anda ao par do príncipe da treba), filho de Veroto, c.f Proto-celta *U(P)ERO>UERO>VERO “alto”, ”elevado”, ”importante mais o sufixo latino –tus- veja-se comparativamente Uero Breo “Senhor da Alta Casa”( André Pena Granha: Narom, um concelho com história de seu I. pág 38). Temos de ter em conta que as magníficas estátuas galaicas estiveram originalmente sobre grandes mâmoas dizendo: Esta é a nossa terra porque aqui descansam os nossos devanceiros.

E quem será o “herói fundacional” da Gáltia (=Céltia) e dos Celtas (os altivos)? Qual será a origem da linhagem galaica?. Os gauleses diziam ser descendentes de “Dis Pater”. E se os celtas eram os altivos e a Gáltia era a altiva…todos seriam filhos do “Altíssimo”, do “Dis Pater” do senhor da elevada fortaleça, da Bero-Briga da que falam as aras do Facho de Donom. Como diriam os cristãs “todos somos filhos de Deus”.



No Facho de Donom (Cangas do Morraço) acharam-se mais de 170 aras votivas dedicadas a um Deo Lari Bero-Breo ou Bero Breogoco, quer dizer, “O Senhor da Alta Casa (dos mortos)”, o senhor de Bero-briga…a elevada fortaleça. É o deus Hospedeiro, relacionado com a palavra Irlandesa Briugú e que aparece num epígrafe galaico como “Vestio Allonieco” (O Hospedeiro do Além(?)). Mas este deus têm outros epítetos, entre eles Cernunnos. O deus cornudo, soberano do Além. A cornamenta, como a do cervo, é também umha promessa de regeneraçom, de nova vida.



É, como sustém o prof. André Pena Granha, “O deus do terceiro passo (do sol)”. Mora lá onde se oculta o Astro-Rei, na ilha paradisíaca a onde se dirigem as almas: Tír na nÓg, Tir Na Ambam, Ávalon, Beróbriga...

Lateron dizia ser filho de Celtiato (o altivo) para justificar a sua linhagem e Latronus dizia ser filho de Veroto (o alto, elevado ou importante). É por isso que os celtas, entre eles os gauleses que diziam descer do Dis Pater, eram filhos do “Senhor da Alta Fortaleça” criador da estirpe, da linhagem da Gáltia.

E esse Senhor…Bero-Breo ou Bero Breogoco nom é outro que ao que o Lebhar Gabhála Érenn é que se refere como Breogan.

Com razom o Hino galego, escrito por Eduardo Pondal, é que se refere à Nossa Terra como “Fogar de Breogan” ou “Nazón de Breogan”.