domingo, 30 de setembro de 2012

Nacional-Socialistas de Adesivo



Resulta evidente que na Comunidade Nacional-Socialista como em qualquer outra comunidade de indivíduos agrupados em torno de umha ideologia, há pessoas pertencentes a todos os grupos sociais e profissons que funcionam dia-a-dia imersos no sistema na qual vivem, existem, se movem... Dende o estudante, o trabalhador, o licenciado, o aposentado, o engenheiro, a dona da casa (algumha terá)

Mas, perguntamo-nos, esses conhecimentos, essa profissionalidade, essa atividade útil para a sociedade, remunerada polos empresários, pelos clientes, ou polo próprio estado a pomos, nalgum momento, à serviço da nossa ideologia? Somos coerentes com as nossas idéias ajudando e aplicando-as com os nossos camaradas e polo crescimento e desenvolvimento do nosso movimento na qual parece que acreditamos? Evidentemente, muitos (que Deuses o queiram!) responderam afirmativamente a esta pergunta, sim assim é, este artigo nom está adicado à vocês, senom aos quais neles surgiu a reflexom: fazemos algo pola causa na que cremos? Ou prefirimos estar na nossa casa, numcomputador pensando ou criticando, o que devia ser sem mover um dedo? Som capaz de abandonar por um instante o meu aburguesamento e adicar os meus conhecimentos, as minhas habilidades, a minha experiência na dura e árdua luita Nacional Socialista?

Nom é de estranar que alguns grupos ativos ou urbanos chamem estes assíduos de fóruns e chats de "Nacional-Socialistas de Salom ou Adesivo". A teoria é umha parte importante em qualquer atividade, o exemplo, o ideal e a análise necessárias para levar adiante qualquer empresa que nos proponhamos, mas deixa-la no plano das idéias nom deixa de cair no idealismo e na utopia fazendo dos pensadores críticos sangüinários e destruidores dos ânimos e das atividades dos atores (dizemos atores aos ativistas realizadores de açons) muitas vezes impulsionados impulsivamente, mas sem prévia reflexom dos actos.

É curioso, que num movimento político como o nosso os legistas, os advogados estejam ausentes. Onde estám? "Entrincheirado" por trás dum nick? Agochados por trás dum pseudônimo? Falando em jantares de camaradagem da Alemanha dos anos 30 ou da derrota de 45 ou da mocidade dentre as nostálgicas lembranças? Pois sim, precisamos de advogados que embora estejam por trás dum pseudônimo denunciem com consciência como está a justiça de nosso país. Precisamos de advogados que defendam as nossas causas justas neste sistema injusto, que assessorem aos nossos camaradas nas suas condutas que, às vezes, por ignorância, nom cumprem a lei. E nom só falaremos dos advogados, senom de qualquer outro profissional que seja especialista no que for que seja e que possa contribuir e levar adiante este movimento.

Mas realmente é necessário o valor e a coragem para nos tirarmos das nossas cômodas cadeiras o medo de perder o pam diário, ou simplesmente de ter menos.

Perdoem-nos, mas essa nom é a atitude dum Nacional-Socialista. Onde está o espírito de sacrifício pela comunidade? O sistema pode tanto assim conosco? Cremos que da poltrona olha-se melhor o espetáculo? Um texto teatral nom está rematado enquanto nom se é representado sobor um palco com atores, luzes, cenários e um trabalho duro. Imos deixar esta grande obra escrita por um grande autor nom rematada por preguiça ou medo?

Há muitas formas de luitar e de ser ativo, cada um no seu posto, dando o melhor de cada um, nom simplesmente observando. Quem observa também tem sua missom, mas nom devemos ser todos observadores, e quem observa que analise, alente e coopere. Nom se pode amar a raça e querer que nom venham imigrantes ao nosso país tendo um filho só ou nenhum em prol da vida cômoda. Nom se pode acusar de "descerebrados" a alguns elementos por cometer violência se nom se lhes assessoram e lhes educam, nom se pode amar a raça sem amar tua vizinhança, nom se pode ser anti-sionista e ter fundos de inversom, nom se pode ser N-S e usar nos pés sapatilhas fabricadas por nenos estourados, e assim até um milhom de incongruências.

Onde está a coerência para com os nossos princípios? Realmente somos Nacional-Socialistas? Vivemos como Nacional-Socialistas? Agimos como Nacional-Socialistas? Ou somos a ficçom dumha utopia? A Coragem, a Valentia, a Honra, a Fidelidade, a Sinceridade, a Justiça, o Arrojo som as qualidades que identificam um verdadeiro guerreiro Nacional-Socialista, isso dignifica-nos, torna-nos grandes e diferencia-nos.

Nom fiquemos como meros espectadores desta luita deixando que outros deixem os seus sangues nesta luita, sangue que se traduz em tempo, em dinheiro, em horas de trabalho nom remunerado, e em amor a nossa causa por conseguir restaurar a nossa EUROPA NACIONAL-SOCIALISTA

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O essencial na nossa conduta


Nos muitos anos que leva-mos de luita Nacional-Socialista, nas revistas e na propaganda, palestras e manifestaçons, sempre puide-mos observar o distanciamento da essência a favor das formas.

Os desenhos, as figuras, os textos, falam-nos umha e outra vez dumha imagem dura, marcial ou pelo menos "guerreira" do N-S. As SS, as marchas e cançons de luita, o revisionismo, os textos sobor Wottan ou explicaçons sobor racismo e sionismo, os dados da corrupçom atual e as maquinaçons econômicas do Sistema, a brutalidade comunista e o seu fracasso absoluto, tudo isso está muito bem, é evidentemente parte do Nacional-Socialismo, temos que conhece-lo e aprecia-lo... Mas nom é o essencial.

Na realidade o Nacional-Socialismo nom nasce das Idéias, nom é um produto "pensado" por um filósofo, nom se baseia num Enciclopedismo nem num economista teórico como Marx, nom é produto do "idealismo" hegeliano (idealismo de "idéia", de enteléquia (ilusom; ficçom) do cérebro).

Mas tampouco a sua essência está nesse excesso de testosterona que aparece nos desenhos de guerreiros nem de valentons, nos músculos armados de espadas ou metralhadoras, nom é esse desespero de Nietzsche polo extremo e genial, em amar a guerra e berrar a rebeldia. Nom é Odín e a mística do guerreiro, nem sequer é o ascetismo do Cartuxo (monge de ordem religiosa muito austera, em regime misto de solidom e vida em comum, fundada por Sam Bruno no Século XI) ou o isolamento do forte no seu castelo de elite. Também nom acreditamos que a essência N-S está na raiva anti-capitalista, na economia socializada e na vontade de enforcar os usurários. Nom, algo há que tudo isso no Nacional-Socialismo, mas tudo nom som mais que formas, partes, pedaços de sombra da verdadeira essência.

O Nacional-Socialismo nasce do povo, da gente, da sua essência popular e de seu sentido natural. Sobor ele construi depois toda essa mística e estrutura ideológica e mítica. Mas essas formas só têm valor SE estam sustentadas pola Natureza e pelo sentido humano, pola Qualidade e pola compreensom do que as gentes necessitam para serem melhor como Pessoa.

Nom se trata de rebaixar-se aos vícios do povo, senom de entender o caminho que as gentes gostariam de seguir para ser melhor numha vida natural e simples. As gentes nom necessitam de guerras, nem de ódios, nem de vulgaridades, nem selvajarias, senom sair do materialismo, da degradaçmo e do egoísmo brutal que os condeam a essa vida individualista e resignada ao vício, ao desemprego ou ao trabalho-escravo que se impom agora.

Talvez para sair seja preciso a guerra, mas nunca como objetivo nem essência, senom como derradeira conseqüência.

Por que ensinamos sempre a cara das conseqüências fatais e nom a do nosso desejo positivo?

O N-S devia ensinar que desejamos um mundo natural, sem utopias, sem a Usura como Deus nem o egoísmo individual como norma de vida, devia ensinar o nosso apreço aos quais ajudam e trabalham pola solidariedade, com as idéias que sejam, o nosso desejo de rematar com os vícios e degradaçons atuais para levar umha vida sã e simples, sem centra-la no dinheiro.

Estamos condeados a ensinar a rejeiçom ao imigrante quando o que queríamos mostrar é o nosso amor aos demais povos para superar os seus miseráveis governos fantoches da usura internacional, que promovem esse exílio convertido em invasom. Estamos condeados a manifestar-se "odiando os judeus" quando gostaríamos de construir com os judeus umha Naçom para todo seu povo em paz e concórdia, respeitados e respeitando.

Estamos condeados a ver nossa suástica utilizada por grupos de cretinos com "looking" de gentalha de bairro, demonizando a nossa simbologia como de seita demoníaca, no canto de ter como obectivo serem labregos e pais de família.

Que tragédia! Que desgraça ver que daqueles trabalhadores N-S germanos que tratavam de ser melhores na sua vida normal devotando a Hitler, cheguem a bater num imigrante que trata de fazer prosperar a sua própria família como pode (como lhe obriga o miserável mundo capitalista que lhe oprime ainda mais que a nós mesmos).

A nossa mocidade enche-se de droga, dumha música infernal de ruídos e brutalidade, de avareza e baixezas, e os quais dizem ser "idealistas" proponhem só mais droga e mais materialismo ainda. Nós devíamos apresentar a Alternativa real, espiritual e natural a essa vida, mas no canto disso olham-nos como tiranos que desejamos massacrar populaçons e raças inteiras, quando nom grupos de bêbedos berrando e assustando as gentes que ainda é normal.

O Nacional-Socialismo pode desaparecer SOMENTE por um motivo: se um dia já nom fica povo natural ao qual nos unir, se um dia o nosso povo, cada um deles, deixa de ser "natural" na sua essência, se deixa de perceber e sentir na sua naturalidade os valores positivos e elevados, e isso só se pode conseguir pola corrupçom da sua natureza, da sua genética, da Raça. Enquanto isso nom acontece, e pode chegar a acontecer, cada geraçom nova nasce maioritariamente, sempre cumha crescente minoria degradada pola anti-seleçom atual, com os mesmos sentimentos naturais, com os mesmos desejos de amor e de vida natural, de idealismo e vontade de ser melhores. Em cada geraçom o Sistema deve gastar milhares de milhons de dólares para corrompe-la desde sua infância, para converti-los em egoístas e miseráveis, em avarentos atrás do dinheiro, em resignados diante da degradaçom ética.

A cada geraçom temos umha possibilidade de renovaçom, mas, entretanto, nom enquanto sigamos com essa imagem falsa que querem vender nossa de violentistas e de ódio, que som parte da própria infâmia do Sistema, nunca chegaremos a bom porto.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A tradiçom vista do Nacional-Socialismo (II)

AS UTOPIAS ORIENTALISTAS DA TRADIÇOM

Esta deformaçom de base leva ao assunto da "guerra santa" contra "si próprio", contra as tendências "inferiores" do homem. E daí a ideia de que a vida é umha renúncia aos "desejos", ao budismo... ao orientalismo.

Quase todos os pensadores da Tradiçom tiverom umha enorme tendência à renúncia, ao ascetismo e às doutrinas orientalistas, muito evidentes no budismo e em certas partes (somente em parte!) do hinduísmo.

A Ideia da renúncia como base da ledícia, do castigo ao corpo, inimigo interno, e da entrega à contemplaçom, é umha consequência clara do intelectualismo e do deísmo. Quem nom entende a Natureza e a Vida como algo som e ledo, quem nom olha em cada matéria a sua própria essência, sem mais níveis, é lógico que remate procurando o encontro com seu "eu" espiritual sem participaçom do corpo, ou seja a renúncia e o misticismo.

Daí a necessidade da prática de "métodos de realizaçom pessoal", a ioga, e às vezes a droga. Trata-se de disciplinas que libertem o "espírito" do mundo exterior, considerado o mal, técnicas alheias totalmente à personalidade espírito da raça branca, mas que som muito normais entre os orientais.

Umha parte destas técnicas basearam-se na contemplaçom e na ioga, outras no uso de drogas (tremendamente usadas no Oriente para conseguir estados de consciência artificialmente "isolados" do exterior).

Enquanto que na nossa raça o encontro com o eu realizava-se meiante a açom e a projeçom ativa no mundo, meiante o seu domínio, militar, científico, militante ou religioso, mas por fim sempre projetando no mundo, os orientais seguiram a Tradiçom na sua norma de se projetar em si próprios, no seu ioísmo interno. Surpreendem-nos assim com a sua capacidade de autocontrole, de ioga, de insensibilidade à dor ou de concentraçom estática, inclusive nas artes marciais o componhente ativo é ínfimo diante do componhente de "domínio do corpo". A Tradiçom promove umha mentalidade orientalista absolutamente distante da nossa raça.

Um oriental domina o seu corpo com as artes marciais, um ocidental empregava as artes militares para conquistar e projetar-se. A Tradiçom promove a contemplaçom contra a acçom, e nom entende a necessidade da sua interaçom. Na realidade há que entender a influência umha vez mais da psicologia nestas decisons. A maioria dos pensadores da Tradiçom som e eram pessoas de psicologia intelectual, pouco dados à acçom (com excepçons claro está). Umha vez mais levarom "o seu" desejo de contemplaçom à categoria de "bem". Paretto sempre!... o desejo e a inclinaçom pessoal leva a categorizar o bem e o mal, a hierarquizar, segundo esses desejos.

E cairia no mesmo erro se agora eu dixe-se que a contemplaçom é inferior à acçom. Nom me atreveria à isso absolutamente, pois seria umha vez mais projetar a minha psicologia ativista no mundo dos valores absolutos.

Nom, acçom e meditaçom som necessárias em proporçons diversas segundo os objetivos a alcançar. Nom há inferior ou superior mas sim duas capacidades necessárias. Há objetivos que precisam de acçom e outros de meditaçom, nom há hierarquia mas sim desigualdade.

AS VISONS UTÓPICAS DA HISTÓRIA

Sem dúvida um dos assuntos que mais claramente demonstram a base utopista, e histérica às vezes, da Tradiçom é sua concepçom da História.

Já tivemos denunciado muitas vezes os N-S as concepçons predefinidas da História. Todas elas, todas estam baseadas num utopismo intelectualista e anticientífico,  num deísmo.

O marxismo foi o primeiro em destruir brutalmente a realidade da História para fazer com que se ajusta-se à sua concepçom utópica dumha história dirigida pelas condiçons econômicas. Sem dúvida o marxismo causou uns danos imensos na ciência histórica, mentiu, falsificou, realizou todo tipo de ruindades para ajustar a história a sua "luita de classes universal". Jamais tinha chegado a reescrever de forma tam brutal a realidade para ajustá-la à um plano prefixado. G. Orwell já nos deixou essa ideia da História reescrita na sua obra 1984.

O progressismo liberal Ilustrado foi também outro dos grandes projetos de fazer ajustar a História a umha filosofia utópica, desta vez o Progresso. Milhons de pessoas continuam crendo que "progredimos" inexoravelmente e sempre. O que durante mil anos tornou de Roma a barbárie mais completa nom lhes faze duvidar... O progresso é inevitável. Que o mundo moderno tenha levado a Arte ou a Ética à ruína nom lhes influencia: progredimos.

O cristianismo assumiu sempre a ideia de que a História tem um final ledo, a vinda de Cristo e do Reino de Deus. E nem os mais claros sinais de que o mundo já nom acredita nesses contos lhes faz renegar de que a História tem já escrita a sua página final.

Assim a Tradiçom mantem essa tendência a usar a História como brinquedo das suas teorias. Agora trata-se da tendência cíclica da História, para cúmulo com adornos de esoterismo esquizofrênico, ao assumir os ciclos cósmicos e outras lindezas dumha visom mística do mundo. E a Tradiçom tem um efeito ainda mais negativo na sua concepçom da História: o pessimismo coletivo. A sua concepçom de final de ciclos, de Kaliyugas e outros mitos, fazem com que apresentem os desastres do mundo moderno como algo inevitável e inclusive desejável, como acelerador do caos que dará um dia o nascimento doutra Idade de Ouro. Sim, se aceita e promove a luita como umha atividade individual, como umha necessidade do indivíduo de luitar por luitar, para mostrar a sua oposiçom ao caos, mas nom como uma possibilidade de mudar o destino do ciclo, somente como um exercício a mais da "contemplaçom interior"... se luita como quem faz exercícios de judô, nom para ganhar senom para dominar o corpo.

A Tradiçom é a pior concepçom utopista da História porque promove inclusive a ledícia pola derrota que acelera a mudança de ciclo. Há pouco tempo um besta dizia-nos que havia que jogar os papéis no cham, havia que se unir ao lixo para assim acelerar o desastre final. Seguia de forma um tanto extremista a Tradiçom... (ou será a Traiçom?).

AS VISONS UTOPISTAS DO TRABALHO

A maioria dos pensadores da Tradiçom nom tenhem ou nom tiverom família. Nom tenhem nem ideia do que é manter uns filhos, devem crer que trabalhar é como um prazer que temos todos para nos realizar. Tenhem um pouco de semelhança com essas feministas que defendem energicamente o maravilhoso direito e prazer das mulheres de trabalhar tanto ou mais que o homem. Sempre me perguntei se essas mulheres falaram com as trabalhadoras das fábricas ou as nais que devem deixar os seus filhos para poder ir desfrutar durante 8 horas de limpar campos ou transportar caixas.

O anti-galego Unamuno dizia que quando pregava a negaçom de Deus sempre se surpreendia de que as gentes aplaudissem... Deus nom existe, isto é um fato, mas com certeza nom é umha ledícia. Pois o mesmo, a mulher tem direito a trabalhar, claro está, mas isso nom é nenhuma ledícia.

O trabalho, nem agora nem na Idade Média nem nunca, foi um prazer maravilhoso que nos realiza. O trabalho é umha necessidade natural para sobreviver. Há às vezes que se consegue que o trabalho seja realizador mas para milhares de pessoas é um aborrecimento diário.

Sem dúvida o mundo moderno conseguiu com que ainda seja mais lamentável o trabalho, mas nom temos que crer que os trabalhos dos labregos medievais fossem umha delícia.

A Natureza obriga-nos a realizar esforços para conseguir os meios de vida, cada qual vira-se como pode, uns com mais sorte que outros. E que venham os intelectualismos utopistas da Tradiçom e nos fale dum trabalho artístico ideal que forma e conscientiza as gentes demonstra que trabalharam pouco ou que nom têm umha família para manter.

Os trabalhadores, agora e antes, sempre, sentiram umha enorme angústia pelo futuro de seus filhos, por poder lhes dar de comer e vestir, por sobreviver. Trabalham como podem, mas ninguém lhes tira essa angústia. Há que ter crianças pequenas para entender a enorme responsabilidade que se sente ao ter que ser seu suporte. Quando um pai de família fica desempregado sofre autênticos ataques de medo e de horror. E isso nom é de agora, milhons de labregos "tradicionais" padeceram esse horror ao lhes falhar as choivas ou se perder as colheitas (era o desemprego doutras épocas).

Há pouco tempo comentava-nos um camarada que trabalha como varrendeiro numha Prefeitura, com família e filhos, que o seu emprego o dariam à outro com enchufismo (por recomendaçom de alguém importante)... Esse camarada nom quer um "trabalho artístico", quer comer, quer fazer progredir a sua família como seja. Os intelectuais da Tradiçom estam nas nuvens com sua visom utópica do Trabalho, com os seus discursos de pequenos burgueses bem-comentes. Recomendo-lhes seis filhos e um desemprego temporário para que despertem.

QUANDO SE BEIRA A TOLÉMIA

Se nos adicamos ao estudo intelectual, sabendo que é isso, e como exercício quase científico, os estudos Tradicionais sobre simbologia e as análises comparadas das tradiçons antigas dos povos, é sem dúvida um dos assuntos que mais nos interessaram do pensamento Tradicional. Realmente o estudo das simbologias nas culturas humanas é um assunto extraordinário, fantástico e que nos apaixona.

Além do mais, sem dúvida foi umha contribuiçom científica de primeira categoria dos pensadores tradicionais essa análise de simbologia, de tradiçons religiosas, de culturas semelhantes.

Infelizmente entre o milho nasce o joio. No meio dos trabalhos sérios de culturas comparadas, aparecem-nos as ideias míticas que se querem levar à realidade.

O Mito é rico na sua simbologia, no qual esboça de mentalidade e de inconsciência coletiva... Mas se se quer levar o Mito à Realidade, entom beira-se a tolémia.

Há pouco tempo em Corunha saiu umha campanha de Nadal contra o Papai Noel e à favor dos Reis Magos. O poster, umha maravilha da neurose "tradicional", dizia que os Reis Magos eram melhores porque "eram umha realidade histórica"... Incrível, suponho que queriam por umha "realidade histérica"!

Podemos assim ler em A. Medrano: "O berço da Tradiçom atopa-se na mítica Hiperbórea, o legendário continente ártico desaparecido há milênios, que foi o centro Espiritual Supremo do presente ciclo cósmico, assim como pátria de origem do gênero humano e no qual teve sua sede o paraíso terreno".

Incrível, alguém pode contar isto numha exposiçom dos Mitos Hiperbóreos, mas a dúvida é se realmente o crem como um fato real.

As Testemunhas de Jeová crem ao pé da letra os mitos bíblicos, e temo que a Tradiçom se deve acreditar, os Mitos Nórdicos de igual forma, como umha realidade.

Há que ter um valor semelhante ao dumha testemunha de Jeová para falar seriamente, como real, dum Paraíso Terreno num continente ártico, onde nasce o homem... E isso neste "ciclo cósmico", pois, claro está, houveram outros "ciclos cósmicos" dos quais nom temos nem ideia... Talvez aconteceram em Marte ou em um Continente de Conan o Bárbaro.

O NACIONAL-SOCIALISMO: UMHA REVOLUÇOM NATURAL E RACIONAL

Criticar é doado, construir nom tanto. Nom podemos pois por menos que demonstrar onde está a revoluçom N-S após ter deixado (talvez um tanto cinicamente) no seu site a nossa visom da Tradiçom.

O N-S é umga doutrina da naturalidade, nom defende ideias utópicas nem Verdades nebulósicas. O que é verdade e natural é N-S, assim de simples. A Verdade no N-S deve-se provar, é umha verdade sob prova da sua realidade e do seu funcionamento. A verdade no N-S submete-se ao caráter científico. O N-S apoia a arte e o espírito mas nom como um elemento infinitamente distante, senom como umha atividade do povo, das gentes, como umha realidade social. A História nom está escrita, deve-se ganhar, nom há deuses que deem garantia da vitória nem raças predestinadas a ganhar, tudo deve-se ganhar com esforço. Nom há ciclos nem finais ledos, há que luitar para sair da miséria atual, e haverá que luitar para se manter num bom estado. Se se faz mal se perde, sem mais nem menos, sem ciclos cósmicos nem idades de cartom-pedra.

O homem é um ser complexo, no qual se misturam indissoluvelmente elementos materiais e sentimentais, conhecimentos e umha espiritualidade natural... Tudo misturado formando o ser complexo que é o homem. A Natureza influencia em tudo, no que pensamos e sentimos, no elevado e no baixo, em defecar ou em pintar um quadro, tudo é umha atividade humana.

Com certeza nos opomos às utopias, ao igualitarismo, à reduçom do homem ao econômico, e às utopias deístas. O N-S aceita as religions e os deuses sempre que as religions nom se oponham à realidade e às necessidades do povo. Se as religions ajudam nesse trabalho de dar ao povo umha oportunidade de melhorar, bem-vindas sejam, se se oponhem há que renunciá-las.

O N-S nom é um produto dumha época, é a aplicaçom dos conceitos de naturalidade em qualquer época.

É muito provável que o pensamento tradicional seja de muita utilidade nalguns momentos, e por isso o N-S nom é combatente contra a Tradiçom. Mas com certeza nom se deve submeter um povo a nenhuma utopia, se os esforços por desenvolver e fazer triunfar o povo som favorecidos pelos tradicionalistas as relaçons seram positivas, se num momento umha utopia pretende se opor ao avanço dum povo em luita pola sua sobrevivência nom há que duvidar em destruí-la.

"O Nacionalismo é fundamentalmente umha reacçom vital que se opom às forças destrutora da nacionalidade, sejam estas interiores ou exteriores, próprias ou alheias"
Vicente Risco

Talvez umha forma evidente de olhar a diferença de "caráter" entre a Tradiçom e o N-S seria fazer umhas "vidas semelhantes" entre Guenon (o melhor pensador da Tradiçom) e Rosemberg (um dos mais destacados pensadores do N-S). Enquanto que Guenon morreu de velho, convertido ao Islam no Cairo, levando umha vida de ascetismo ioísta, isolado do mundo e mais ainda do seu povo, Rosemberg foi assassinado, enforcado, pelos inimigos do seu povo após ter luitado com armas em mãos como Representante do seu povo nos territórios do Leste. Ambos forom grandes intelectuais, ambos eram conhecedores das tradiçons raciais e culturais, ambos tenhem livros de grande interesse, mas a Tradiçom leva ao ioísmo, à contemplaçom interiorista e isolacionista, e o N-S leva a luitar polo povo real, na realidade diária de sobrevivência.

Alfredo Branhas, um dos clássicos do tradicionalismo galego, escreveu: ‘O conceito de pátria’ em 1891, já fala de naçom desde a sua óptica tradicional, romântica e católica da Galiza. Reclamava as liberdades antigas, ao tempo que arremetia contra a industrializaçom, o liberalismo e o capitalismo, reclamando a volta aos grémios Sem por isso deixar de lembrar-lhes a caste dos celtas aos galegos no seu Deus Fratresque Gallaecia, hino hoje sequestrado pola vermelhada independentista.


COMO BASEAR UMHA ÉTICA SEM DEUS?

É evidente que dificilmente poderemos dar valor universal e objetivo à qualquer planejamento se nom se aceita um Deus. Isso é algo do qual somos conscientes.

O problema é que a alternativa é dar valor à toda nossa vida e ética com base em umha mentira, num Deus indemonstrável, quando nom numhas religions completamente falsas.

Entre basear a nossa ética num subjetivismo naturalista, ou seja na nossa apreciaçom do decente e correto como algo integrado na Natureza, sendo a Natureza a única "verdade" à qual podemos nos referir, à Realidade e à Ciência, ou bem nos basear em mentiras, deuses sem fundamento algum racional, entre ambas posiçons sem dúvida decidimos por assumir a Verdade enquanto que seja demonstrável e racional, enquanto que se ajuste às leis que vemos na Natureza, da qual fazemos parte.

A Ciência, sem utopias, a Natureza e o senso comum étnico e pessoal som nosso único Norte objetivo. Talvez nom tenham a "bençom" suprema dum deus, mas polo menos nom teremos que mentir para determinar, mostrar e justificar esse Deus.

Além disso, ao assumir a Natureza assumimos as diferenças, entendemos as diferentes éticas e morais dos diferentes povos, nos aproximamos do etnicismo e da justificaçom do racismo como combate contra o universalismo e igualitarismo. Um Deus unifica-nos, e a Natureza diferencia-nos.

A LUITA NO MUNDO MODERNO

Temos que luitar para mudar o Sistema, nom há Deuses que nos assegurem a sua queda, nem ciclos que salvem a nossa raça, há somente umha luita até a morte pola sobrevivência.

A maioria dos pensadores da Tradiçom no estado espanhol venhem de antigos postos de CEDADE, de Nacional-Socialistas convencidos, que após a derrota grande da nossa luita ativista recluirom-se na Tradiçom.

O militantismo é umha forma dolorosa e às vezes ruim de luitar. Diante disso é muito tentador assumir umha via ioísta, isolacionista e espiritista, procurando pois "a salvaçom pessoal" numha "luita pessoal" na qual a vitória já nom depende do exterior senom de si próprio.

Compreendemos perfeitamente a psicologia que leva à Tradiço,m porque todos os militantes N-S tivemos enormes tentaçons do ioísmo interiorista.

Mas para o N-S o ioísmo nom tem valor, é a raça e o povo o que vale. É o futuro de novas geraçons da nossa gente o que há que salvar, nom a MINHA pessoa ou a MINHA salvaçom eterna. Nom luitamos para nos salvar senom para conseguir um futuro para o povo.

A Tradiçom é umha admirável forma de misticismo personalista, que eleva quem a pratica, a custa de arruinar as poucas possibilidades das geraçons de arianos do futuro... Ou talvez poderíamos dizer, um tanto em tom de brinquedo, que somente assegura o seu futuro no seguinte ciclo cósmico!

CONCLUSONS

Nom nos sentimos na posse de verdades indiscutíveis, e portanto assumimos o risco trabucar.

Na realidade se a Tradiçom se mostrasse um dia como um caminho real para tirar o povo do seu estado atual, nós seriamos os primeiro em pôr-nos nas suas filas... A nossa naçom bem vale umha Missa.

A tradiçom vista do Nacional-Socialismo (I)

POR QUE FALAMOS DA TRADIÇOM?

O pensamento Tradicional, com maiúsculo, foi sempre especialmente rico em ideias e pobre em factos, de forma que é mais doado atopar textos que exemplos, assim tiverom tempo de "pensar" sobor o nacional-socialismo, mas nom de fazer o que fai o nacional-socialismo.

Nom fala-mos quase da Tradiçom, e cremos que é preciso fazê-lo embora que seja por umha vez. Mas é que além disso a Tradiçom pode ir adquirindo maior importância devido a situaçom de pessimismo e decepçom total que está entre os NS, pois, como veremos, a Tradiçom é umha base magnífica para um individualismo pessimista, que se reclui em si, que procura a Verdade e a Salvaçom fora da realidade, justificando de algumha maneira todo fracasso e toda ruína do mundo exterior.

Por isso nos tempos maus, quando o mundo é mais difícil para as gentes de sentimentos nobres, nesses momentos é quando mais ressurgem os místicos, os anacoretas, as tradiçons esotéricas ou monásticas e, enfim, as bases dumha Fé no Eterno Retorno ordenado divinamente, a Esperança em que um Deus dea um novo mencer após a longa noite.

Dessa forma é muito tentador tentar procurar um pensamento antissistema, umha alternativa "religiosa" ao Sistema, que dalgumha forma nos arme dumha "segurança" total de vitória final, de Razom sem necessidade de demonstraçom, por vir dum Deus.

Se o pêndulo ("agulha") do mundo moderno estava apontando para o materialismo consumista, alguns lembram agora os tempos nos quais o pêndulo estava apontando cara um espiritualismo religioso anticientífico e místico, isso sim, governado polas castas sacerdotais, ou melhor, inquisitoriais.

Por isso contra o desarme espiritual do mundo moderno é lógico que se poida retomar a bagagem de "espiritismo" da Tradiçom. E em certa forma a Tradiçom proporciona elementos valiosos, sempre que seja convenientemente filtrados e separados do componhente deísta (de deísmo) e utopista. Por isso alguns escritos permitem-nos umha brilhante apresentaçom dos princípios da Tradiçom, e com ele a possibilidade de poder debatê-la sem recorrer aos confusos textos originais dum Guenon.
QUE É A TRADIÇOM?

Como muito bem diz Antonio Medrano "A Tradiçom é a Voz de Deus", "A Palavra vivificante que vem do Alto". Ou seja, e traduzindo, a Tradiçom é umha tentativa de intelectualizar os sentimentos deístas.

A ideia dum Deus fonte de toda Verdade, que permita pois impor sem dúvida nem necessidade de provas, sem discussom nem tempo de vigência, as "verdades" que alguém gostaria de crer, foi sempre o "refugio pecatorum" dos místicos. Nom há nada mais doado que negar qualquer contrário ou qualquer crítica, dúvida e absurdo, que recorrer à "vontade de Deus".
Com a "Palavra de Deus" (a Tradiçom pois) em primeiro lugar, umha multitude de xamãs e pais de todas as religions forom capazes de justificar dende as pestes à miséria, levar ao estrado qualquer incrédulo cientista que lhes contradicisse ou arruinar toda tentativa de oposiçom. A Verdade única e total que emana dum Deus nom tem forma de ser comparada com a realidade, nem de se pôr à prova, é simplesmente a Verdade, e portanto nom precisa de nada mais.
A Tradiçom é, pois, umha tentativa de dar forma doutrinal, dar umha base ideológica mais séria à eterna imposiçom da Palavra de Deus sobor a realidade científica e humana.

Suponho que esta definiçom muitos tradicionalistas nom gostaram mas se a analisam veram que está de acordo com suas próprias definiçons: A Tradiçom impom sua Verdade divina e suprema a qualquer teste ou prova, a qualquer ideia de "resultado" ou demonstraçom científica. Por isso, dalgumha forma a Tradiçom é umha nova Bíblia, umha nova palavra de Deus, mas desta vez escrita sem umha base tam ridícula como as divinizaçons "particulares", excluindo os contos de há 2000 anos, e tratando de apresentar a sua essência no mundo atual.



UMHA NOVA RELIGIOM?

 Mas o mundo resistiu e suportou centenas de religions, e inclusive agora há várias de importância, isso tornava muito desagradável o trabalho deísta. Qualquer tentativa de dar forma doutrinal ao deísmo chocava-se com as "guerras de religiom", com a evidência de que havia muitos deuses e que portanto a "Palavra de Deus" era mais bem um "Parlamento de Deuses" em contínuo vociferar contradiçons teológicas. Por isso o grande avanço da Tradiçom foi estabelecer o que Schuon chama de "Unidade transcendente das religions".

Sem dúvida a Tradiçom proporcionou umha grande dose de prudência e sensatez ao deísmo com esta posiçom integradora das religions. Assumir o mínimo múltiplo comum de todas as religions, a "essência" de todas elas, permite evitar as vergonhosas guerras religiosas, que somente faziam desprestigiar mais e mais todas as religions.

Outra cousa é que essa intençom integradora tenha umha base real. A Tradiçom nom apresenta provas de que o Budismo ou Manitu tenham a mesma base que com o druidismo. As religions pré-socráticas e o cristianismo som tam diferentes nas suas bases que nom vejo de onde saem as demonstraçons integradoras dumha "unidade" transcendente entre elas.

De todas as formas, dalgumha maneira pode-se dizer que a Tradiçom é umha "nova religiom", um deísmo genérico, produto destilado de todas as bases religiosas anteriores, que como tal eliminou muitos absurdos formais que haviam nelas, embora mantendo sua base deísta.

A VERDADE COMO FUNDO DO PROBLEMA

Na realidade o problema de fundo é como basear a Verdade, onde procurá-la. A Tradiçom é simplesmente cortar este nó gordiano mediante a espada de Deus. A verdade nom é pois algo que se necessite procura senom que existe em si mesma como "vontade de Deus".

A simplificaçom é enorme e permite ignorar toda prova, demonstraçom, evitar toda crítica e assumir umha postura de "possuidor seguro da única e total Verdade".

Para o Nacional-Socialismo a Realidade Natural indica-nos a necessidade de ajustar as verdades com os resultados. Ou seja: a ciência mostra-nos que as verdades som aquelas bases que se ajustam à realidade, cumprem com as provas de ensaio e erro. Se umha verdade nom se ajusta à realidade e sua aplicaçom traz o desastre social, essa verdade deve-se pôr em séria dúvida. O N-S nom assume utopias, senom realidades num caminho para um homem e umha sociedade melhor.

J. Bochaca repete frequentemente umha frase que deveríamos todos gravar em bronze: "A Realidade é obstinada". Ogalhá se todos nós tiveramos essa frase inserida no mais profundo do pensar. A realidade das cousas é muito obstinada, tanto que as Idéias quebram-se e destroem-se se vam contra essa realidade. Quando se pretende ir contra a gravidade ou a psicologia do homem, contra as realidades que dia a dia olhamos demonstradas na vida, acostumam-se a colher magníficos resultados negativos.

Diante dum mundo moderno relativista e submerso na falta de Verdade, sem princípios profundos, essa facilidade em apresentar umha Verdade sem dúvida nem relatividade é como umha salvaçom para os "parasitas do espírito".

Quem som os parasitas do espírito?, pois aqueles que procuram um lenho (madeira) onde parasitar as suas dúvidas, que os mantenha flutuando e dea-lhes "segurança".

A PSICOLOGIA DAS RELIGIONS

E aí atopamo-nos no núcleo do problema: a psicologia da multitude.

Seríamos tam utópicos como o que criticamos se nom olharamos que as religions som um fato constante na humanidade, e portanto devem respostar a umha certa realidade. Ignorar o fato religioso é tam irreal como acreditar num Deus.

A humanidade sinte umha necessidade íntima de religiom, enquanto que sinte umha necessidade urgente de respostas diante da morte, diante do motivo da vida, necessita dumha justificaçom do mal e dos desastres, exige umha segurança e umha explicaçom da sua presença no mundo. Estas necessidades psicológicas podem ser resoltas a partires dumha enorme força de vontade e de sinceridade consigo mesmo (é a via elitista para a Ética pessoal), mas esta via está muito distante das forças médias das multitudes. Por isso umha psicologia de multitudes baseia claramente na necessidade religiosa.

A Tradiçom tem pois umha realidade inegável e demonstrável: ser a marca ou sinal dessa necessidade psicológica das multitudes de "crer" nalgo que dea sentido às suas vidas. A Tradiçom cobre essa necessidade global de forma muito mais eficiente (ou pelo menos mais inteligente) que as religions particulares, claramente infectadas de absurdos insalváveis, pois baseiam-se em "livros" ou fatos historicistas, em Igrejas e em dogmas, sem pés nem cabeça.

Convencidos de que demonstrar que Maomé ou Cristo som a representaçom do único Deus era pouco menos que se meter numha dificuldade insalvável, os pensadores da Tradiçom mostraram um caminho muito mais sensato (dentro da insensatez geral do deísmo) que é o de apresentar um caminho espiritual deísta comum, único, que pode ser "expressado" em cada regiom ou raça de formas diversas, mas que todas som um mesmo caminho.

O desejo é a base de muitos pensamentos, como bem demonstrou Paretto. O desejo das massas dumha religio mé a base do deísmo mundial.

A MÍSTICA NAS PESSOAS SUPERIORES

Mas continuaríamos sendo injustos se crera-mos que os pensadores da Tradiçom som, pois, espelho de multitudes. Nada mais distante disso.

Se as religions som umha resposta às necessidade psicológicas das massas, a mística e o ascetismo religioso é um produto para elites.

As religions som usadas polas massas no seu aspecto utilista (de utilidade), como "pomada suavizante" das suas dúvidas e problemas, sem chegar a ser mais. As multitudes nom sabem nada de Deus, somente "usa-no" como curandeiro dos seus problemas e angústias.

Mas existe umha caste de pessoas superiores, de mentalidade mais ajeitada e de personalidade rara, que se sentiram sempre atraídos polos aspeitos sublimes da religiom: pola mística, polo esoterismo ou pola contemplaçom.

Nós, os quais conhecemos os melhores pensadores da Tradiçom, sabemos que som ou eram pessoas excelentes, de grande qualidade humana e de delicados sentimentos. Nada mais distante da gentinha e da vulgaridade que o homem da Tradiçom.

O problema nom é pois que a Tradiçom seja negativa ou leve à posturas negativas, absolutamente. A Tradiçom é algo sublime, é umha enorme utopia do Sublime. O mal é que é falsa, que é irreal e corresponde a caráter utópicos, mentais, nom reais.

O místico ou o esotérico podem atopar seu próprio cainho de perfeiçom, mas levam a massa social ao desastre! Numha palavra, a Tradiçom sublima os quais a seguem à custa de difundir umha febre de utopias e injustiças entre as massas. A Tradiçom é tam positiva ao indivíduo superior como nefasta à Política dos Povos.

Quando um médico tentou curar a peste bubônica meiante medidas de profilaxia (limpeza), foi queimado vivo por duvidar que era um castigo de Deus.

Algo assim, excetuando os tempos, acontece agora. O pensamento tradicional dá explicaçons que santificam o indivíduo superior (como a Fé na Peste como castigo divino foi motivo de brilhantes abusos místicos), mas esteriliza a aceitaçom da realidade, da luita política real e científica como caminho seguro, fulmina a Ciência e é o principal inimigo da consciência científica oriental: prova e corrige erros antes de aceitar verdades.

Toda a ciência oriental, todo o desenvolvimento do conhecimento, baseou-se na mentalidade do homem branco de assumir que "a realidade é real", é algo que se pode medir e controlar, e nom somente "rezar". Toda a Ciência saiu dumha luita constante contra o misticismo utopista.

OS PRINCÍPIOS UTÓPICOS DA TRADIÇOM: A DISGREGAÇOM DO HOMEM

Talvez a melhor forma de olhar os erros do pensamento tradicional é analisar alguns dos seus princípios.

Nom quere-mos dizer que nom tenha princípios absolutamente válidos na Tradiçom, absolutamente. Há pontos que coincidem totalmente com a nossa forma de pensar, como já veremos, mas em geral há umha série de princípios básicos da Tradiçom que mostram claramente a sua base utopista e irracional.

O primeiro é a visom categorizada do homem: a compreensom utopista do homem em "planos hierárquicos diferenciados" (chame-se espírito, alma e corpo, ou Natural e Sobrenatural), como a mania em assumir que o "inferior" nom pode influenciar no superior, ou seja, que o corpo e o material som somente "servidores" dum elemento espiritual "nom contaminado" por essa matéria.

É evidente que a Ciência e a Realidade mostram-nos dia a dia as relaçons entre as capacidades superiores do homem e a sua base genética, o seu corpo, os hormônios e o caráter, o metabolismo e as inclinaçons superiores, enfim, a UNIDADE de matéria e "espírito" no homem. O maior conhecimento do cérebro humano e da psicologia científica foi demonstrando mil relaçons entre "pensamento" e fisiologia. A genética descobre a cada dia relaçons de comportamento... E diante de toda essa realidade obstinada a Tradiçom continua com a sua cantilena utopista dum espírito livre de vínculos materiais que governa o corpo como cavaleiro vindo de Deus direitamente. E continua falando de classes insolúveis. E de "superior" ou "inferior", com o qual contrai o feio defeito da origem judaica de desprezar o corpo. Contra as religions pré-socráticas, que davam ao corpo a importância que tem (e com isso ao sexo e à ledícia da mocidadel, à vida e à Natureza), a Tradiçom alinha-se com as visons espiritistas, anti-materiais, que promovem o desprezo ao sexo e ao corpo e negam as evidências científicas que demonstram a interaçom unitária de corpo e alma. Como dizia Rosemberg: "A alma é a raça vista por dentro".

O problema nom é somente a crença num Deus indemonstrável senom para cúmulo a negaçom da interaçom matéria-pensamento-"alma" no homem. Num momento no qual sabemos que umha desordem hormonal pode mudar as inclinaçons do caráter dumha pessoa, que um gene (conjunto de moléculas dum ácido ribonucleico e proteínas complexas) pode influenciar em toda a personalidade (até o fato de reduzir o novo ser ao mongolismo), no momento em que se fala de engenharia genética e em que devemos inclusive nos proteger contra a possibilidade dumha deformaçom intencional da mentalidade humana por manipulaçons químicas ou genéticas, o vir agora cumha doutrina de separaçom corpo-alma e de classificaçom no interdependente, em nome dum deísmo utópico é quanto menos surpreendente e com certeza de duvidosa lógica.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Nacional-Socialismo: O eterno retorno à realidade

Dende os mais remotos tempos da História da Humanidade houvo sempre umha luita constante entre as "visons mágicas" das cousas e as interpretaçons "realistas".

Quando os Hititas produzirom as primeiras espadas de ferro nom faziam magia, pois aplicavam a realidade, criam num "fato". Neste mesmo momento, o Egito ergueu pirâmides, sob a "magia" dumha crença noutra vida posterior, apoiando-se numha incipiente (iniciante; principiante) geometria.

 Cremos que estes duis exemplos, contemporâneos no tempo, expressam muito bem os prós e contras de ambas as visons.

A crença numha realidade palpável e moldável foi sempre o eixo de grandes avanços e de acçons muito definidas na História. Mas a "magia" contribuiu grandemente a enriquecer a Arte e os sentimentos.

Durante os primeiros séculos da Humanidade, e bem mais tarde nos povos nom indo-europeus, o sentimento "mágico" mantivo a chamada "espiritualidade", separada completamente da realidade e do empirismo (sistema filosófico que admite a experiência real como única base dos conhecimentos humanos). O culto à morte e a sua "magia", as superstiçons e o medo (seja religioso ou nom) forom a fonte de quase todas as manifestaçons "inteligentes" e elevadas dos povos nom arianos, e inclusive a dos indo-europeus durante muitos séculos.

 A Grécia foi o primeiro lar do mundo no qual o conhecimento empírico, científico, tornou-se global, e alcançou o nível da "arte", da base "espiritual".

Os pensadores gregos, e o mais importante, a estrutura social das cidades gregas forom o primeiro encontro entre ciência e "essência", de forma que por primeira vez o filósofo grego nom procurava "utilidade" imediata no seu pensamento, senom "prazer intelectual", ou seja elevaçom humana meiante a procura da Verdade.

Se para Pitágoras ainda existia um elemento mágico na matemática, em Euclides isto já desaparece, nas ciências gregas maturas o sentimento de Verdade, de Conhecimento, de Pesquisa "gratuita" (ou seja, sem instigaçom mágica algumha, polo mero prazer ou interesse) torna-se normal. E, em especial, a Grécia revela os primeiros cientistas "por prazer", sem necessidades econômicas, sem utilidade prática por trás. Pesquisas teóricas sobor os números ou as Ciências Naturais, a lógica e a gramática e a moral, a Medicina inclusive, nom como profissom senom como procura da realidade, iniciam-se na Grécia de forma evidente. Talvez antes houvo alguns indícios deste senso científico, desta procura da Verdade Natural sem intromissom mágica, mas foi pequeno. Na Grécia torna-se um fato social e pessoal de evidente realidade.

 Inclusive a Arte na Grécia afasta-se do uso mágico, já nom está à serviço da expressão dumha Idéia Mágica, mas que se centra na Beleza, na Naturalidade Humana. A Arte grega é umha homenagem ao Homem, sem mais.

domingo, 9 de setembro de 2012

Metodologia da História


Ache vosté como determinar a sua raça
Vicente Risco

Os caracteres externos nos que se funda o estudo antropológico, podemos dizer que som de duas classes: de forma e de cor. Os caracteres de forma referem-se à conformaçom do crâneo e da face, à estatura e outras medidas, e à qualidade do pêlo; os de cor à pigmentaçom da pele do pêlo e dos olhos.

Caracteres de forma. Apreciam-se geralmente por meio de medidas (diâmetros) e relações de medidas (índices). As principais medidas da cabeça (Craneometria) som: o diâmetro antero-posterior e transversal do crâneo, a altura deste e o seu volume; e na face, a sua altura e os diâmetros biciogomático (dos pômulos) e bigoníaco (do maxilar), e os dos diâmetros nasais.

a) Os diámetros do crâneo tomam-se geralmente com o compás de Broca, de ramas curvas. O antero-posterior toma-se desde o meio da frente ao ponto mais saínte da parte posterior do crâneo; o transversal buscando a maior anchura por cima das orelhas (cresta do temporal). A altura do rosto, desde o násio (arrinque do nariz) à parte inferior do queijo; o bicigomático, entre os pontos mais saíntes do arco cigomático, que une o pómulo com o temporal, o bigoniaco entre os dous gomões ou vértice dos ângulos do maxilar inferior. Os nasais tomam-se, o vertical, desde o násio, o ponto subnasal (vem coincidir com o ponto em que o tabique central se une ao lábio superior) e o transversal pola parte mais ancha. Estas medidas nom som exactas mais que na caveira. No indivíduo vivo nom o som.

Os índices do crâneo som: índice cefálico, polo qual se dividem os homens em dolicocéfalos ou de crâneo alongado e braquicéfalos ou de crâneo curto; o índice facial, polo que se dividem em leptoprosopos ou de cara longa e microprosopos ou de cara curta; e o índice nasal, que os divide em leptorrinos ou de nariz longo e platirrinos ou de nariz aplastado.

b) O índice cefálico é a relaçom matemática entre o diâmetro antero-posterior e o transversal do crâneo. Acha-se multiplicando o menor por 100 e dividindo-o polo maior; se o cociente é menor que 75, o indivíduo é dolicocéfalo, se é maior, braquicéfalo. -O facial é a relaçom da altura do rosto e o diâmetro bicigomático, e o nasal, entre o vertical e o horizontal do nariz. Acham-se como o cefálico. Desde Retzíus deu-se às medidas craneanas uma importância exagerada, pensando que bastavam para determinar as raças; hoje atende-se mais ao conjunto dos caracteres físicos. Ora bem, este conjunto nom se pode observar mais que no homem actual; os restos históricos do homem som quase exclusivamente ósos (agás nos povos que embalsamavam os cadáveres) e por tanto na la maioria dos casos, quando se trata do homem antigo, há que se ater à craneometria. As medidas do corpo som: a talha ou estatura (talha total), a talha do busto, e a braça, e também o perímetro torácico.

c) A talha total toma-se como para o serviço militar; a do busto, sentado; a braça é a longitude que há desde o extremo de um dedo maior ao outro, com os braços em cruz. O perímetro torácico é a circuferência do toro tomada baixo dos braços. Alguns apreciam a relaçom entre a estatura e a braça, dividindo os homens em megaskeis, que tém a estatura maior que a braça e braquisqueis, que a tém igual ou menor. A relaçom entre a talha e o perímetro torácico dá o chamado índice de robustez.

Caracteres de cor. A pele pode ser branca, amarela, parda e negra, tendo cada uma infinitas variedades, as principais das quais na branca som: branco rosado, branco pálido, moreno e muito moreno. Os olhos podem ser claros (azuis e grises), médios (verdes) e oscuros (castanhos e negros). O pêlo pode ser louro cinça, louro encarnado, castanho e negro. No pêlo há que ter em conta a sua qualidade (crespo, ondeado, liso), abundância (espeso ou ralo) e longitude. Estes caracteres tém uma importância que também foi exagerada por Huxley e Haeckel.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sobor a Feminilidade



Entende-se por feminilidade a concordância do comportamento da mulher com a sua própria idiossincrasia natural, com os sentimentos e inclinaçons naturais, sem pretender mudá-los ou modificá-los por influência do comportamento do homem,

O primeiro que deveramo-nos perguntar é o por que deste comportamento da mulher hoje em dia, por que esse desejo de ter semelhança e comportarem-se como o homem quando a mulher devia-se sentir orgulhosa de sua condiçom sexual. E por que devia sentir-se orgulhosa de que a natureza a tenha dado este dom?… O homem também tem parte de culpa neste comportamento inadequado da mulher hoje em dia; se o homem se desse conta das diferenças, nom só físicas, mas também psicológicas que existem entre um homem e umha mulher, chegaria a compreender que o respeito e a atençom à mulher som indispensáveis para o bem-estar entre ambos os sexos.

A mulher deseja ser integrada, mas quando encontra rejeiçom comporta-se dumha maneira similar ao homem para ter semelhança à ele e nom ser rejeitada mas sim respeitada, mas esse comportamento nom é natural. A EXPRESSOM ESPIRITUAL E CARACTERIOLÓGICA PRÉVIA DA MULHER ARIANA VEM DADA POLA SUA RAÇA. Por isso deviam as mulheres sentirem-se orgulhosas da sua condiçom de mulher; é herança da nossa raça e nós continuamos concedendo esta herança aos nossos descendentes, e estes pola sua vez aos seus filhos.

A procriaçom é a maior responsabilidade que tem umha mulher, nom só em prol da sua raça, senom para sua elevaçom como pessoa. Temos a responsabilidade de fazer dos nossos filhos o futuro da raça.

Existe maior satisfaçom do que saber que nas vossas mãos está o futuro da nossa luita?