sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Galiza sem filhos

O derradeiro ano no que a taxa de nascimento na Galiza foi de mais de dous filhos por mulher foi no ano 1981, mentres que entre 1991 e 2011 só nascerom entre 0,9 e 1,1, o pior resultado da UE, que tem umha taxa de entre 1,5 e 1,6 filhos por mulher.

Esta situaçom será analisada no forum sobor a "Natalidade e velhez na Galiza", organizado polo Liceu de Estudos das Identidades do Museu do Povo Galego e que foi apresentado este mes, no Ateneo de Ponte Vedra.

Os organizadores avançam na convocatória que na Galiza dende faze mais de 20 anos morrem pessoas das que nascem, cumha média diária de 20 mortes mais.

Também apontam que nas derradeiras décadas vivirom-se etapas de bonança e recesom económicas, sem que a situaçom tivera cambiado, apesares da melhora geral dos indicadores económicos respeito aos anos 80 do século passado.

Em quanto a pirámide da idade, sinalam que no 2010 a medida de idade galega era de 44,9 anos, mentres que na UE era de 40,9 anos.

Ademais, a porcentagem de povoaçom comprendida entre os 65 e os 79 anos era na Galiza do 15,1, quando na UE era do 12,7%, mentres que os maiores de 80, eram o 6,7 na Galiza e o 4,7 no conjunto da UE.

Analisam asimesmo a taxa de dependência, que relaciona a porcentagem de maiores de 65 com a povoaçom comprendida entre 15 e 64. O estado sinala que em 2010 esta taxa era do 32,7 na Galiza por um 25,9 na UE e que, em 2020 situara-se no 39,3 e o 31,4 por cento respeitivamente.

Os organizadores do forum consideram que "tendo uns indicadores demográficos nefastos, complicados de atopar noutros países europeus, semelha que a sociedade galega nom é consciente do que isto implica para o seu futuro colectivo em todos os eidos".

MAIS BERCES E MENOS CADALEITOS!