quinta-feira, 19 de abril de 2012
O Derradeiro Filho da Luz , 123 Aniversário
O Derradeiro Filho da Luz
(Por SAVITRI DEVI - "The Lightning and The Sun")
Foi em 1889, durante o primeiro ano do reinado do Kaiser Guilherme II.
Bismarck, o chanceler de ferro, o criador do Segundo Reich alemam estava, todavia, no poder, ainda que nom por muito tempo. As forças ocultas anti-germanas que de pronto iriam posteriormente causar a sua queda, de forma gradual, rompendo desta forma o ímpeto que ele tivo dado aos acontecimentos, já estavam em plena atividade; há tempos presenciava-se o trabalho na procura deste objetivo o qual visava vê-lo em ruínas. Além disso, existiam outros fatores imponderáveis – forças morais e místicas – ao lado e inclusive atrás delas: as mesmas forças de desintegraçom que tiveram estado, durante mais de dous milênios¹, guerreando a conduzir a raça ariana para a sua perdiçom. Portanto, necessitava-se um gênio mais-que-político, umha personalidade sobre-humana, para se impor àquele caminho.
Especialmente durante os passados cem anos, concretos desde a eclosom da Revoluçom francesa, a Europa esteve submergindo mais depressa que nunca, sob influência do judaísmo internacional e seus hábeis agentes: a maçonaria e os diversos corpos supostamente “espirituais”, direta ou indiretamente ligados a ela. Séculos de errônea explicaçom do cristianismo – umha crença essencialmente extraterrena – aos assuntos mundanos. Tiveram preparado a base para o triunfo das mais perigosas superstiçons; a crença na “ledícia” e a “igualdade de direitos” para “todos os homens”; a crença na cidadania e na “cultura” como algo separado e inclusive mais importante que a raça em si; a crença em um progresso ilimitado através dumha suposta receptividade à “educaçom” e na possibilidade dumha paz e “ledícia” universal como resultado do “progresso” – os maravilhosos descobrimentos da ciência postos ao serviço do “homem”; a crença no direito do “homem” e a conseqüente crença deste mesmo homem trabalhando contra o espírito da natureza e a favor de seu próprio prazer e benefício. Tivera sido incrementado o acentuado, exaltado e popularizado nauseabundo amor ao “homem” como algo distinto e oposto a todas as demais criaturas, ou, sendo mais exato, o “para além do bem e mal”, mas deficiente, medíocre – tam debilitado e, de certo modo, distante de toda a idéia milenar de homem guerreiro, comum aos povos arianos, integrantes dumha humanidade superior, expressada na concepçom de que “o herói assemelha-se aos deuses”, empregando as palavras de Homero.
E o colonialismo estava no seu ponto culminante e a atividade missioneira cristiã também. O que vem a significar ter cedido ela mesmo diante das forças de desintegraçom, fazendo com que a Europa, o continente invadido, estivesse conduzindo essas atividades cristiãs, de forma veloz, ao resto do mundo. Preparava, desta forma, o epílogo da Idade Média: o estado de caos biológico que representava a condiçom preliminar para o domínio de inferiores e a conseqüente aniquilaçom sistemática de qualquer elite humana supervivente de sangue e caráter.
Naquela época entom, um digno e honesto trabalhador oficial de aduanas vivia junto da sua família em Braunau, umha bonita e pequena cidade sobre o rio Inn, na fronteira entre o Estado Austriaco e Alemam; A cidade, com a sua praça principal, onde num dos seus lados presencia-se umha velha fonte ocupada por umha estátua de Cristo feita em pedra; com as suas velhas casas e igrejas, com antigas vias – limpas e estreitas – e a “torre” de quatro andares – Salzburger Turm – que já entom separava a praça principal de suas imediaçons², que eram um pouco diferentes das outras numerosas e pequenas cidades da regiom germana. Provavelmente tinha o mesmo aspecto que a tem dos dias de hoje: as cidades menores transformam-se com menos intensidade se comparadas às maiores. E o oficial de aduanas, cujo nome era Alois Hitler, vivia e se relacionava com a vida como tantos outros funcionários do governo. Agraciado com enorme vontade de potência e perseverança, desde a sua mocidade teve formaçom autodidata, promovendo a si mesmo desde a posiçom dum rapaz do povo ao notável público do cargo governamental que ocupara, o qual se lhe manifestava acima do respeito. E agora, após todos estes anos, cujos dias foram tam desesperadamente iguais, a sua vida monótona nom semelhava de facto ser assim diante de seus olhos, posto que nom dispusesse de tempo para refletir a o seu respeito. Meticulosamente rigoroso, trabalhou e trabalhou. E os dias e anos se passaram. E deste modo, chegaria o tempo em que o honesto funcionário retiraria-se a umha pequena pensom.
Para tanto, vivia nas imediaçons, a alguns passos da Salzburger Turm, em uma velha casa de dous andares, com patamares pitorescos curvados sobre os degraus da escada, além de espaçosas habitaçons. Sua esposa Clara era bela: loira, com magníficos olhos azuis. Com apenas vinte e nove anos (era ela sua terceira esposa), era dotada de apaixonada natureza, sendo pensativa e serena; tam imaginativa e intuitiva, ao passo que seu marido nom dotava de romantismo; tam agarimosa como respeitoso ele o era; e capaz dum contínuo e interminável sacrifício. Ela respeitava-o fondamente: ele era o seu marido e, sobretudo, ela amava a suas crianças – e o Deus que tinha dentro delas. E ela desconhecia o quanto estava certa, de forma tam concreta quanto o espírito divino – a divina personalidade da humanidade ariana, cuja manifestaçom aparece agora e entom na forma dum ser humano extraordinário – e que vivia nela como o bebê que estava a amamentar: o seu quarto filho.
Recém acabava de tê-lo em 20 de Abril, às seis e dezoito da noite, nesta longa e arejado quarto do segundo andar – encontrava-se ela no derradeiro cômodo à mão direita – no qual estava agora recostada, sentindo-se fraca, cansa, porém imensamente leda. As três janelas davam vista à rua. Através de límpidos cristais e brancas persianas, ardentes raios de sol penetravam na abundância. O bebê dormia. A nai, pola sua vez, descansava – Nom tinha noçom de que acabava de ser o instrumento dum tremendo poder cósmico.
A algumhas poucas centenas de jardas mais adiante – atrás da Salzburger Turm e a ampla praça rodeada de casas relativamente altas – fluía o azulado rio Inn, afluente do Danúbio. Havia umha ponte sobre ele, tal como existe ainda nos dias de hoje. A paisagem – suaves colinas, com bosques aqui e ali; e bem casas de telhado vermelho bem conservadas, aconchegantes por si só, além de, ocasionalmente, um campanário de uma igreja localizado entre a borda do rio e as preciosas pendentes verdes à distância – era, pois, o mesmo a ambos os lados da ponte. As pessoas que ali residiam também eram a mesma: Bávaros – germanos, portanto. Porém este lado, de onde se encontrava a praça principal com sua velha fonte, a Salzburger Turm e as imediaçons, era chamado Áustria. O outro lado, Alemanha.
Dormia o bebê; a nai, por sua vez, serenava, estando grata pelos brilhantes raios de sol já próximos daqueles emitidos durante o verão. Tendo sua criança ao seu lado, poderia vê-la sempre que pudesse. Contudo rezaria de forma intensa ao reino dos céus para que pudesse ele viver: os seus três primeiros filhos teriam morrido, um em seqüência doutro.
A criança fora batizada com o nome de Adolf.
Trinta e cinco anos mais tarde, o homem em que se teria convertido escreveu: “Hoje parece-me que o destino me dispôs, de forma leda, Branau como o lar do meu nascimento. Esta pequena cidade situa-se justamente à borda dos estados germânicos e sua conseqüente unificaçom representa, para os nossos homens que integram umha nova geraçom, um trabalho vital que bem merece realizar-se por todos os meios”³.
Refere-se ele ao “destino”. Se nom o fora pela singularidade de tal afirmaçom num livro escrito para milhons de europeus, dificilmente preocupados ou interessados com a idéia do nascimento ou o renascimento, poderia ele ter dito, com igual ou maior exatidom, de “a sua própria eleiçom”. Pois dacordo com a antiga sabedoria, homens dotados de tanta qualidade como a sua escolhem nascer, sem a obrigaçom de sê-los, e, do mesmo modo, escolhem ao lugar de nascimento.
Invisível sobre o céu da pequena cidade de fronteira, as estradas formavam, em 20 de Abril de 1889, às seis e dezoito da noite, um claro desenho marcando o retorno à terra daquele que retorna; o homem divino “contra o tempo” – a encarnada personalidade coletiva da humanidade superior – aquele que, umha vez ou outra, e cada vez mais heroicamente, interpom-se de forma solitária contra a permanente e acelerada onda de decadência universal e prepara, através de uma árdua e sangrenta luta, o amanhecer do seguinte ciclo do tempo, ainda reconhecendo-se aparentemente estar, durante anos ou décadas, propício ao fracasso.
Pois o recém nascido nom era outrem senom Ele.
Nunca as circunstâncias teriam sido mais desfavoráveis ao seu reconhecimento. Difícil era a possibilidade da tomada de consciência de sua missom no hábito dum soberano predestinado. Nom tinha somente, como qualquer um que está disposto a reconhecer, um longo caminho desde o humilde status da criança a aquele que teria de alcançar para inserir-se, na história do ocidente, na parte política que lhe fora destinada, sem que nada parecesse apropriado para preparar-lhe a execuçom da sua grandiosa tarefa, sabendo que viria a ser a de despertar a alma ariana ocidental à sua própria sabedoria natural. A sabedoria ariana, na sua forma consciente e guerreira, em oposiçom a todos os valores tradicionais do cristianismo, era desconhecida no mundo ocidental da época – sobretudo entre Braunau – Desconhecida à exceçom dalguns poucos pensadores como Nietzsche. Os poderes celestiais, sem dúvida alguma, deram à criança divina, pois, grandiosos privilégios através dos quais ele iria, estando surpreendentemente pronto, a ter consciência; a reinventar o poder com que fora presenteado, segundo o seu próprio entender: primeiro, umha pura e saudável herança, contendo o melhor tanto do sangue nórdico como de celta – a imaginaçom apaixonada e a intuiçom mística dos celtas, aliada à vontade de potência, minúcias, eficiência e senso de justiça (e também perspicácia) nórdica; e, tempo junto dele, um amor apaixonado, ilimitado e insondável por essa terra germana que se estende a ambos os lados do Danúbio e mais adiante; e por seu povo, seus irmãos de sangue: nom àqueles caracterizados como espécies perfeitas da humanidade superior (pois, contudo, não há evidências de seres perfeitos nesta Era Obscura), mas o seu amor direcionava-se àqueles que puderam e chegaram a ser como tais, ainda que possuam seu elemento fundamental.
Através desse amor – e somente através dele – iria elevar-se à intuitiva certeza da verdade eterna sobre a qual iria construir a doutrina nacional-socialista, forma moderna da perene religiom de vida; essa certeza que a separa dos maiores políticos e o estabelece diretamente dentro da categoria dos guerreiros, profetas, fundadores das mais sábias civilizaçons que conhecemos; dentro da categoria dos homens “contra o tempo”, cuja visom alcança algo para além de nosso enfermo mundo, condenado a umha rápida destruiçom. Homens contra o tempo cujo mundo encontra-se próximo da Idade Dourada, na qual som eles profetas e deuses.
Notas:
¹ Digo “mais de dous milênios” significando isto que a influência degradante do judaísmo sobre a raça ariana concretizou-se antes do advento do cristianismo. A desastrosa nova escala de valores delineada pela errônea aplicaçom da religiom extraterrena, assim como a extensom do seu culto, foram as conseqüências da influência do judaísmo e, portanto, nom as suas causas.
² Die Vorstadt.
³ HITLER, Adolf. Mein Kampf.
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