PORQUE ESTADO "SIONISTA" ESPANHOL?
O que os liberais, marxistas, anarquistas, e outras escumalhas ideológicas levam ao planejamento da nom existência das diferentes raças no mundo, os nacionalistas espanhois/hispânicos leva-no ao planejamento da nom existência das diferentes etnias/naçons na peninsula ibérica (Hispânia)
Umha etnia (go grego έθνος ethnos, “povo” ou “naçom”) é umha povoaçom humana na qual os membros identificam-se entre eles, normalmente com base numha real ou presunta genealogia e ascendência comum, ou noutros laços históricos. As etnias estam também normalmente unidas por práticas culturais, de comportamento, linguística, ou religiosas comuns.
Ditas comunidades normalmente reclamam para si umha estructura social, política e um território.
Nacionalismo étnico VS Nacionalismo cívico
O nacionalismo étnico define a naçom em termos de etnicidade, o qual sempre inclui alguns elementos descendentes das geraçons prévias. Também inclui ideias dumha conexom cultural entre os membros da naçom e os seus antergos, e frequentemente umha linguagem comum. A nacionalidade é herditária. O Estado deriva à legitimidade política do seu status como fogar do grupo étnico, e da sua funçom de protecçom do grupo nacional e a facilitaçom dumha vida social e cultural para o grupo. As ideias sobre etnicidade som antigas, mas também o nacionalismo étnico moderno está fortemente influido por Johann Gottfried von Herder, quem promoviu o conceito de Volk, e Johann Gottlied Fichte. Volkque significa "naçom" ou "gente", que se pode traduzir como "cultura da naçom", "folklore étnico" ou "essência natural", o que como galaicos chama-mos Enxebre.
Sumamente expressivas e controvertidas som as palavras do político Aleix Vidal-Quadras em “Os intelectuais orgánicos do nacionalismo” : “o conceito étnico de naçom implica, segundo ele, um colectivo humano essencial e primigênio definido selectiva e arbitráriamente pola raça, a língua, a religiom, determinadas tradiçons, ou costumes, en que o sentimento nacionalista identitário de substrato étnico é um feixe de instintos primitivos e preracionais que potenciam o ódio ao estrano, a identidade individual indistinguível da grupal, ou a incapacidade de compartir derivada da luita pola subsistência num meio natural hostil.”
Em contraposiçom ao nacionalismo étnico, o nacionalismo cívico -dize Aleix Vidal-Quadras- pacífica, harmoniza e integra as diferenças baixo o manto de valores morais superiores como a liberdade, a igualdade, a solidariedade e a justiça. Nos chamamos-lhe o manto do genocídio de tudas as naçons com palavras bonitinhas.
O nacionalismo cívico (tamén chamado Nacionalismo Civil ou Nacionalismo político) é a forma do nacionalismo segundo a qual o estado deriva a sua legitimidade política da participaçom activa dos seus cidadans, a "vontade do povo"; representaçom política. Um indivíduo em tal naçom deve crer que as acçons do estado, em maior ou menor medida, reflictem a sua vontade, até quando certas acçons vam em contra dos seus próprios princípios. Jean-Jacques Rousseau, quem desenvolveu esta teoria por primeira vez, ideou o conceito de Vontade Geral para explicar como poderia funcionar. Rousseau anotou as suas teorias em vários dos seus escritos, particularmente em "Sobre o Contrato Social".
O nacionalismo cívico jaze dentro das tradiçons de racionalismo e liberalismo. É a teoria na que se baseam as democracias constitucionais. Tendo tudo isto claro, podemos já entrar no assunto do título deste artigo
OS COMEÇOS
Començaremos tratando a natureza do Estado Espanhol dende a sua unificaçom, com os chamados Reis Católicos “universais” Isabel e Fernando da Coroa de Castilla e Aragón. Tras a derrota dos Muçulmans em 1492, iniciam-se as "expulsons" de judeus e mouros desde umha óptica integralista e cristiã. Permitiase-lhes morar na península aos que se converteram à religiom católica, sem importares a sua prodecência racial, com tal de que realmente o fizeram. Nom resulta raro entom, esse "anti-semitismo" suave se atendemos a origem racial do Rei Fernando, pois ele mesmo era um marranos de avoa sefardita, Dona Poloma, e apoderados judeus respaldara-no monetariamente para o seu casamento. A pesares disto milhares de hereges foram expulsos por nom querer converter-se, mas os especuladores e usureiros tivero-no tam doado como simplesmente abraçar a doutrina de Cristo, polo menos públicamente.
Centos de "novos cristiãs" dessa última categoria atopariam-se frequentemente nos altos cargos da igreja, banca, comércio e financeiros dos Reis. Por exemplo o Inquisidor geral na época destes reis foi o converso Torquemada, tam laureado pelos nacionalistas espanhois. Como também seria um deles o navegante Cristobal Colón, amparado economicamente por Isabel e Fernando para umha suposta viagem às Índias que remataria com o "descobrimento casual" das Américas. É surpreendente que numha viagem comercial seja descoberto um novo continente na direcçom contrária ao destino original, mas o mais seguro é que tudo estive-se preparado polo manhoso Colón. As velas das suas “caravelas” levavam estampada umha insígnia templária. Há indícios que relacionam a essa forte sociedade do medievo com América, como representaçons de indígenas americanos dessas latitudes em Catedrais da sua propriedade, ou testemunhos de frotas enteiras que iam até ala com destino comercial, todo isto antes do suposto descobrimento em 1492. Polo tanto o navegante poderia ser custódio desse segredo, revelado a ele por fontes neo-templárias dalguns círculos elitistas da sociedade, já que ele mesmo tinha conhecimentos cabalísticos como deixara mostrado na sua assinatura.
Em primeira instância a chegada à América fora beneficiosa para os prestamistas e comerciantes marranos que fariam negócio com isso, mas posteriormente voltariam-se na contra das colónias hispânicas das américas por meio de seitas subversivas como a maçonaria, ao ser o império um forte escudo autárquico contra as forças judaicas dos estados inglês e francês.
Com estes reis começaria o que se entende hoje por " Reino ou Estado de Espanha", cum mini-imperialismo da coroa de Castela sobre as distintas naçons hispânicas, impondo o seu idioma e nobreza às demais pátrias. Assim exterminariam praticamente à nobreza galaica para por no seu lugar a castelãs.
Pouco mais há que contar deste período, agás detalhes como os magos cabalistas ao serviço de Felipe II, até a chamada era da Ilustraçom onde as forças Judeu-Maçónicas voltam saltar violentamente à palestra.
As primeiras lojas da maçonaria “actual” especulativa, tendente a captar pessoas poderosas e influenciá-las, mostram-se abertamente no século XVII no Reino Inglês, onde pouco depois passaria ao estado Francês por meio de imigrantes ingleses em 1725. Em menos de 70 anos a infiltraçom e poder desta sociedade chegaria a ser tal de organizar umha revolta capaz de liquidar à própria monarquia e instaurar as bases do sistema liberal, a revoluçom francesa de 1789. Ao estado espanhol chegaria esta organizaçom destrutiva polo século XVIII, atraindo a nobres e militares às suas redes.
O primeiro Borbón abertamente maçónico nas suas obras, foi Carlos III, apodado “O Político”. Este monarca destacou polas suas polítcas abertamente universalizadoras e anti-étnico, promovendo a mestiçagem cultural, étnica e racial com elementos hostis à maioria hispânica. Nom seria estrana tuda essa "tolerância" do ilustríssimo Rei, se atendemos a diversas fontes que nos asseguram que foi membro da maçonaria. Estas forom algumhas das leis abertamente universalistas impulsadas polo monarca:
Em 1783 Carlos III promulgou a Pragmática que recolhe os seguintes aspeitos:
1. Os ciganos som cidadans espanhois. 2. Deve-se deixar de dizer “cigano”, já que todos os cidadans som iguais. Sustitue-se a palavra «cigano» por «castelám novo». 3. As crianças devem ir à escola a partires dos 4 anos. 4. Os ciganos som livres de fixar a sua residência. 5. Os ciganos podem-se empregar ou trabalhar em qualquer actividade. 6. Os ciganos tenhem direito ao asilo e atençom aos seus enfermos. 7. Os grémios que impidam a entrada ou oponham-se à residência dos ciganos serám penalizados. 8. Impom-se penas aos que obstaculizem a integraçom dos ciganos. Sem embargo, para que o cigano poida desfrutar destas igualdades, deve cumprir umhas condiçons: * Abandoar a sua maneira de vestir. * Nom usar a sua língua (o caló) em público. * Assentar-se e abandoar a vida errante.
“L E Y V I
D. Carlos III. en Aranjuez por céd. del 13 de Abril de 1788, con inserción de otras dos de 10 de Dic. de 782, y 9 de Oct. de 85.Tratamiento de los individuos cristianos de estirpe judaica residentes en Mallorca;y su actitud para el Real servicio, exercicio de las artes y labranza. He tenido a bien resolver y mandar, que a los individuos del barrio de la calle no solo no se les impida habitar en cualquier otro sitio de la ciudad de Palma o isla de Mallorca, sino que se les incline, favorezca y conceda toda mi proteccion para que así lo executen; derribándose qualquier arco, puerta y otra señal que los haya distinguido de lo restante del pueblo, de modo que no quede vestigio alguno: que se prohiba insultar y maltratar a dichos individuos, ni llamarlos con voces odiosas y de menosprecio, y mucho menos judíos, o hebreos y chuetas, o usar de apodos de cualquiera manera ofensivos, baxo la pena a los que contravinieren, de quatro años de presidio, si fueren nobles, de otros tantos de arsenales, si no lo fueren, y de ocho al servicio de la marina, si fueren de corta edad; publicándose la cédula, que se expidiere en la forma acostumbrada; y que en quanto a los exentos, recibida la justificacion, me de cuenta el Consejo de las contravenciones para la debida corrección. * Asimismo he venido en declarar a los referidos individuos aptos al servicio de mar y tierra en el exército y armada Real, y para otro qualquier servicio del Estado. * Y deseando ademas de estas gracias concederles mi proteccion, persuadido de su fidelidad y amor a mi Real servicio, y con el objeto de que sean útiles al Estado; he venido en declararlos igualmente idóneos para exercer las artes, oficios y labranza, del mismo modo que a los demas vasallos del estado general del reyno de Mallorca, sin que por ningún motivo se les impida emplearse en estas ocupaciones.”
Como bem observamos nestas duas leis propugnadas por Carlos III, chama-se a mesturar e livrar da sua idiossincrasia a três raças diferentes como som os judeos, ciganos e os arianos “hispânicos”.
Com estas radicais leis o que pretendia o monarca era instaurar um estado universalista e centralista sem diferenças raciais, étnicas ou culturais, um estado Espanhol mediocre unido baixo a "rojigualda". A parte dos textos mencionados, o Rei também queria à força separar aos ciganos e casá-los com Hispânicos. Vendo o panorama do bairros como as 3000 vivendas de Sevilla (Castilla) e outros lares de casas sociais povoadas por ciganos e mestiços na própria Gallaecia, nom faze falha ser muito listo para decatar-se do desastre racial, étnico, cultural e social que acarrearia esse sinárquico planejamento.
Pola outra banda, os chuetas eram os judeus de Mallorca (Gothalaunia), que como os demais da península, tentavam por todo os meios fazer-se com o poder económico, religioso e penal ali onde se assentaram. Ponher-lhe mam dura às represálias e actos contra a sua dominaçom por parte dos autóctones, o único que se conseguiria seria que estes aumentassem o seu poder sem trava nenhuma.
A Carlos III sucederia-lhe Carlos IV e pouco depois Fernando VII, Rei absolutista e fortemente centralista, olhando com certa desconfiança e ressentimento polo povo.
Com a 1º Guerra Carlista produziria-se um conflito contra o bando liberal-maçónico Isabelino que remataria por ganhar a batalha. Dos vencedores sairiam posteriormente personagens como Mendizabal, de família materna sefardita e notável maçom da Lógia de Cádiz, que levaria a cabo umha desamortizaçom dos bens da Igreja, um dos estamentos mais fortes do antigo regime.
Também maçónicos e universalistas seriam o Triênio Liberal do anteriormente mencionado político (1820-1823), e a 1º República Espanhola de 1873, promovida por liberais e maçons. Esta última na sua simbologia dos cantons e desenhos mostraria-se quase abertamente maçónica, mas pouco se puido saber das intençons reais deste governo que durou só um ano.
Logo destes instáveis governos, reinaria uns poucos anos Alfonso XII, seguido por Alfonso XIII, quem logo da instabilidade da sua política, poria as rendas do poder nas mans de Miguel Primo de Rivera, ditador Judeu-Cristiã que respaldado pela burguesia constuiu um estado Espanhol fortemente nacional-estatalista (jacobino) e claramente centralista, proibindo-se os distintos idiomas nacionais no uso público, assim como a chamada mancomunidade de Catalunya. O desgastamento deste regime militar conduziria à "dicta-branda" de Berenguer. Pouco depois, em 1931 daria-se um plebiscito de eligir monarquia ou república, que daria como resultado outro cortelho, chamado 2º Republica Espanhola.
SÉCULOS XX E XXI
A 2º Republica Espanhola tivo três governos durante a sua curta vida (1931-1939): O Azañista-Radical, Ceda-Radical e Frontista Popular. Já desde os seus começos era centro-esquerdistas e tendeu-se abertamente ao laicismo, e jacobinismo universalista nacional-espanholista do que eram herdeiros. Azaña ocupou um alto cargo na maçonaria, como era bem corrente na época entre os partidos como Izquierda Republicana, PSOE, ERC e demais esquerdistas. É neste período, quando depois de nom fazer cumprir a lei e logo do seu processo de sovietizaçom por parte da Fronte Popular , quando sai à palestra “a direitona burguesa” e a primeira tentativa de golpe de estado por parte do General Sanjurjo, de ideiais claramente liberal-burgueses, clericais e anti-étnico/nacionais.
Já com o ensino escolar da república produzira-se umha tendência à castelanizaçom das vilas galaicas, basconas e catalanas, deixando de lado à língua natural no ensino, assim foi em tudos os seus mandatos, ainda que os republicanos actuais a defendam como a maior “êxtase de liberdade” para as naçons peninsulares. Nos derradeiros anos alguns filo-marxistas como Castelao aproveitando que a “direita burguesa” era exageradamente centralista, decatarom-se que falar de nacionalismo e defesa das identidades próprias venderia muito dentro da esquerda, ainda que fosse mero escaparate, como na URSS.
Com a chegada da direita clerigalha, sai de prisom Sanjurjo, indultado polos seus partidários. Esta coaliçom seguiria na linha nacional-estatalista marcada por Azaña ou Sanchez Albornoz (esquerdistas), com a negaçom entre brinquedos das distintas identidades nacionais da Península Ibérica. Mas já nesta etapa (finais da II república) estarám presentes partidos e organizaçons genuinamente nacionalistas como as mocidades Ultreia, círculo nacionalista liderado por Álvaro das Casas, tomam umhas formas e umha ideologia muito semelhante às mocidades da Germania Nacional-Socialista, com uniforme branco com trisquele no peito, e exaltaçom da naçom e da raça; ou o Partido Galeguista de tradiçom conservadora, católica e etnicista, antes da infiltraçom dos filo-marxistas. Fora da Galiza, atopariamos daquela movimentos próximos ao N-S como Estat Catalá, e alguns sectores do PNV nom contaminados pelo liberalismo igualitarista, grandes N-S abertzales como Mikel Epalza ou Jon Mirande.
O Partido Galeguista, num primeiro momento seria como comentava-mos, antes da sua posterior Judeu-Bolchevizaçom, muito diferente. A sua primeira linha de ideólogos seriam, entre outros, Vicente Risco, Otero Pedrayo, Filgueira, Villar Ponte ou Castelao. Este derradeiro, verdadeiramente galeguista e tradicionalista, nos seus começos caminharia até a farsa do "nacionalismo de esquerdas" marxista, fazendo abertamente apologia do mesticismo e mundialismo maçónico do que estaria gravemente influído e contaminado como membro da lógia em questom. É provável que essa sociedade subversiva ao vé-lo como bom orador e polifacético noutros eidos, via nele um guia perfeito para “Nacional-Marxismo”, captaro-no como membro para inculcar-lhe discretamente o universalismo do que fazem gala.
Até 1935 duraria o PG íntegro, quando a derradeira facçom nacionalista cria a Direita Galeguista, liderada pelo mestre Vicente Risco. Se bem esse nome hoje em dia é empregado pelos “nacionalistas” neo-liberis e burgueses, mas Risco fixo gala sempre dum ideal próximo ao Nacional-Socialismo Germânico de Hitler: etnicismo, nacionalismo, celtismo, defesa dumha economia nacional, luita contra a plutocracia e supra-capitalismo, catolicismo tradicionalista, anti-semitismo, anti-judaismo etc. Poderia-se dizer que foi um nacionalista à par que socialista genuíno (N-S), pois por aquela época “socialismo” era um termo associado à esquerda, e para ele mesmo ao nacional-espanholismo, mas como tradicionalista que foi, sentiu-se identificado com o termo de "direita", associada ao conservadorismo, e as chamadas “leis velhas” do nacionalismo.
Nesse período Ceda-Radicalista produziríam-se altercados de obreiros próximos a organizaçons anarquistas Filo-Marxistas, como o levantamento de Casas Velhas ou a chamada Revoluçom de Astúrias, cum grande transfundo ideológico comunista. Nesta segunda revolta estaria como general de grande parte do exército republicano mandado à repelar a revolta, o sefardita Francisco Franco.
Actos como esses som os que provocariam umha radicalizaçom e tensom entre a direita liberal burguesa e a esquerda marxista.
Nas eleiçons de 1936 forma-se umha coaliçom de formaçons esquerdistas. Nesse cúmulo de partidos teria um enorme peso o Bolchevismo Soviético do que seriam partidários os comunistas do PCE, como os “socialistas” do PSOE de Largo Caballero, ERC e alguns membros de Izquierda Republicana. Numerosos dirigentes comunistas forom Cripto-Judeus: a Pasionaria, Andreu Nin, Negrín, e outros maçons como Caballero.
O que ficava desse Partido Galeguista, liderado por Castelao (já abertamente marxista), uniria-se ao bloco da Fronte Popular, com a sua traiçom prestando colaboraçom aos genocidas comunistas, assassinos de muitas naçons/étnicas e nacionalistas de Ucránia, Rússia, Cosáquia, etc...
Trá-lo fraude das eleiçons vidas dumha revoluçom Neo-Soviética, sublevaria-se umha parte do exército republicano ao mando do General Franco, oferecendo umha péssima altenativa ao Judeu-Bolchevismo. Falamos de Clerigalhos, burgueses e liberais, que forom o eixo principal dos sublevados, ou o bando mal chamado "nacional". A mesma borralhada vividora que em Germánia atentaria contra Hitler na chamada operaçom Walkiria, com o planejamento ideado polo ex-nobre prussiano Stauffenberg.
Como bom oportunista que foi, Franco sempre quixo jogar ao cavalo ganhador na guerra civil e na 2ªGM. Com o golpe de estado procurou tanto apoio dos Fascistas Italianos e Nacional-Socialistas germânicos, como da finança israelita-marroquina e do banqueiro chueta Juan March. O bando franquista apoderaria-se das insignias, siglas e algumhas ideias de organizaçons fascistoides como F.E. de las JONS ou os tradicionalistas monárquicos Carlistas, para modelar a sua nova imagem e apresentar-se ao público.
FE-JONS era mesmo a uniom de duas organizaçons Fascistoides: a Falange Española de Jose Antonio Primo de Rivera, reaccionária, Judeo-Cristiã, Jacobina e Universalista. "Una nación no es una raza, ni una lengua, ni una tierra,… es una unidad de destino en lo universal" dizia Jose Antonio, um anti-racista declarado, era inimigo do N-S e considerava-o a este como um movimento "Anti-Facista". Há que ter em conta que o Fascismo Italiano adaptou lividamente o Racialismo e Anti-Sionismo nos seus derradeiros anos, nom foi mais que por influência do Nacional-Socialismo Germânico.
Por outra banda as Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalistas (JONS), estavam mais achegadas ao denominado "Fascismo Vermelho" e ao N-S Strasserista (esquerdista), sendo o seu fundador Ramiro Ledesma, reclamado por alguns grupúsculos NR e NB como um precursor da sua nova "ideologia". Igual que Rivera, Ledesma ainda que um bom revolucionário, era um enfermiço nacional-estatalista e anti-etnicista, chegando a propugnar que teriam que assaltar Catalunya com as tropas marroquinas se esta quixera reconhecer-se como naçom.
Os carlistas, eram algo mais respeitosos com as distintas identidades nacionais, falando de "Las Españas", mas sem ser claramente definitórios com as distintas naçons hispânicas, nem denominá-las como tais, pois nom chegavam a ser etnicistas nem racistas, simplesmente defendiam “los Fueros” e estavam contra uniformaçom liberaloide-centralista do Estado, evoluindo o seu ideário anti-revolucionário num socialismo autogestionado. Nas naçons hispânicas tiverom muita influência cultural nos naconalismos ”étnicos”, influindo muito no nosso caso no apoio e simpatia do movimento Galeguista de Alfredo Branhas, o seu homólogo no estado português seria o Miguelismo. Muito mais peso tivo nos nacionalismos étnicos em “Gothalaunia” e “Baskonia” (València, Catalunya, Aragoa, Euzkadi, Nafarroa)
Dessas 3 organizaçons o franquismo faria as siglas FET-JONS (Falange Española Tradicionalista y de las JONS) para denominar ao partido do sistema, a pesares de que muitas dessas ideias pouco teriam que ver com a realidade da política burguesa e oportunista de Franco. Por exemplo nada se faria do pensamento social Jonsista de Ledesma, nem da propugnaçom de nacionalizar a Banca de Rivera, nem se levaria a cabo o Tradicionalismo, Anti-Liberalismo, Anti-Maçonismo e Anti-Judaismo dos Carlistas.
Já entrada a 2ºGM, o Führer desejoso de ter um aliado no Estado Espanhol, a penas conseguiu que Franco manda-se umha Divisom de voluntários a luitar contra o Judeu-Bolchevismo da URSS, a chamada Divisom Azul, dende 1941 a 1943. O repentino desmembramento da Divisom deveu-se a "neutralidade" que o Caudillo tinha aceitado, como lacaio das democracias ocidentais, traicionando a quenes lhes devia a sua vitória contra o bando republicano, que em palavras do Führer “estavam longe de ser vermes todos”.
Para o Führer, Franco era um repugnante católico charlateiro, o que derivou na seu arrepentimento de tê-lo apoiado na Guerra Civil Espanhola, e de preferir ter umha dor de dentes antes de voltar entrevistar-se com ele.
“Franco parece-me um judeu, nom tem reparos em fazer negócios com os valores mais sagrados para a humanidade”
“Trabucamos de bando na Espanha. Teria-mos feito melhor apoiando aos republicanos. Eles representam ao povo. Sempre poderíamos converter a esses socialistas em bons Nacional-Socialistas. Franco rodeia-se de clérigos, aristocratas e ricachons, em definitiva, gente que nada tem a ver com nós os Nacional-Socialistas”
Adolf Hitler
O que o Führer nom sabia é que apoiando aos republicanos trabucaria igualmente, pois estes na sua maioria eram marxistas e anarquistas, poucos nacionalistas e socialistas genuínos poderiam ter como para ganhar umha guerra vencendo essa vertente.
Franco ajudou aos judeus a ficar no Estado Espanhol, graças ao seu apoio incondicional conseguiu evitar o seu reassentamento fora de Europa, assim o conta o escritor Pedro Schwartz no seu “Franco y los Judíos”.
Já em 1943, vendo o safardita de Franco que os capitalistas pouca atençom prestavam à ameaça comunista, estando em primeiro lugar aliados com estes para derrotar a Hitler, visualizou umha pronta derrota do N-S e posicionou-se com o mundialismo Liberal-Maçónico. Nesse ano já o famoso NODO dos cinemas tinha mudado a sua propaganda de imagens de Hitler por outras de Churchill saudando. Também pactuara-se com os EUA encher a península de bases ianquies para quando a contenda finaliza-se.
É curioso como Franco é laureado por alguns que se dizem em chamar “Nazis” (mais bem nazi-fachas) como um verdadeiro fascista e aliado de Hitler. Se isso fosse certo, ele teria morto fuzilado como Antonescu, Mussolini, Monsenhor Tiso, Quisling ou Pétain, ou polo menos o seu regime desaparecido com a queda de Hitler.
Rematada a IIºGM o franquismo fixo de sim umha ditadura burgessa títere do sionismo ianquie, como logo seria também o regime de Pinochet. É nestes anos quando o Estado Espanhol começa a receber ajudas dos EUA, do chamado Planejamento Marshall, em benefício ao seu servilismo à plutocracia norte-americana e traiçom ao bando do Eixo.
Nos anos 40 e 50 estenderiam-se duas velenosas ideias do Franquismo (que já anteriormente apresentara) e que chegam até os nosso dias.
Com o propósito de fazer do Estado Espanhol umha "naçom" homogênea desde umha visom Judeu-Cristiã universalista, tentarom minimizar às diferentes línguas e culturas Hispânicas proibindo-as, reduzindo os idiomas que nom fossem o castelam a meros dialectos do que eles chamavam idioma "Espanhol" sem consideraçom pública ou social algumha nas suas respectivas áreas étnico-nacionais.
O segundo errado facto foi a procura dum nexo cultural e folklórico comum a toda a sua "Naçom Espanhola". Assim como na Gallaecia tinham-se gaitas e muinheiras; em Castilla Chotis; impom-se e apologiza-se continuamente com o mestiço e nom europeio "cultura" Cigano-Mourisca, que como um corpo estrano leva séculos nas Castillas do Sul (Vandália), e estendeu-se sem freio pelo mediterrâneo e partes do sul de Hispânia. Rumba e flamenco foi o foklore principal para o regime, assi como artistas ciganos e aciganados que levarom ao estrelato como Lola Flores ou El Fary.
Na década de 1960 começaria a etapa dos tecnocratas, onde se viu a perfeiçom que o discurso "Anti-Judeu-Maçónico" do Franquismo era mesmo um escaparate . Numerosos altos cargos da governaçom forom pertencentes à seita Judeo-Cristiã Ultra-Sionista do Opus Dei, ligada com a finança israelita internacional e seus planejamentos de dominaçom e destruiçom.
Apareceriam também nos 60, oportunistas marxistas que aproveitando-se da situaçom de asobalhamento das disntintas naçons hispânicas para fazer eco dumha suposta defesa destas. Esta perigosa estratégia deu lugar a que os nacionalismos, antes étnicos, tradicionais e conservadores em grande parte passaram a ser praticamente monopólio do comunismo, ideologia antagónica ao nacionalismo, pois é internacionalista e cosmopolita. Grupúsculos como a UPG na Galiza ou a Esquerda Abertzale em Euzkadi , sairiam destas fornadas entre nacionalismo e marxismo
Nestes derradeiros anos, chamados de aperturismo, o sistema tentou dar umha imagem cara o exterior de liberal e democrático e forom-se fazendo pequenas mudanças até 1975, quando a morte do "Caudillo".
Pese ao assassinato de Carrero Blanco, suposto sucessor de Franco, é quase seguro que o governante sentaria intencionadamente as bases para o sistema "democratico parlamentário" tal e como quixo Franco.
Chegada a democracia, assim vimos como muitos jerarcas e vividores do regime mudaram a camisola da noite à manhã e apresentarom-se como liberais de centro, a evoluçom lógica do Franquismo. Resistiria por uns anos umha facçom fascistoide Neo-Franquista, com algo de peso nos 70 e 80, mas que iria desaparecendo. Destes ambientes sairiam pessoas como Adolfo Suarez, primeiro presidente da “democracia” parlamentária, ou Manuel Fraga, presidente da Xunta da Galiza por mais de 15 anos.
Na actualidade, o franquismo é representado pola COPE, LD, PP, os neocon espanholistas, e grandes amigos da liga antidifamaçom e congresso mundial judeu como Cesar Vidal, Losantos ou Aznar.
No caso galego actual os mal-chamados “nacionalistas” som herdeiros ideológicos da UPG, misturados também com elementos liberais dentro do BNG, o que fazem deles uns defesores únicamente da língua galega, nacionalistas linguísticos galegos confrontados com o nacionalismo linguístico espanhol, o qual escolhe o castelám como arma de guerra centralista.
Perante tudo isto, na actualidade temos que dar as graças aos Liberais Espanholistas, pois som os únicos que conseguem sacar-lhe as cores aos Nacional-Marxistas galegos, bascos e catalans, simplesmente olhando cara as origens dos nossos nacionalismos antigos e os seus ideólogos: “Etnicistas, Racistas, Anti-Semitas, Anti-Marxistas e Anti-Liberais”.
Daniel Breogám de Seselhe e
Breixo Bouza das Chairas