Na verdade, o termo “fascismo” parece nom ter umha explicaçom única, já que as pessoas o utilizam para o que elas bem entendem, seja para catalogar movimentos nacionalistas ou para qualquer vertente política da qual sejam contrários ,de maneira pejorativa.
O Nacional-Socialismo é quase sempre relacionado ao movimento fascista dos anos 20 e, também por muitos, considerado como uma “ideologia fascista”. Costuma-se dizer que o N-S é umha vertente do movimento de Mussolini, ou que de alguma forma fora influenciado por este, ou mesmo que seja um Fascismo com os princípios raciais aplicados. Todas as falsas afirmaçons som resultado de difamaçom e especulaçom.
O Nacional-Socialismo tem origem no Fascismo? NOM
Tanto o Partido Fascista como o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemans (NSDAP) datam do ano 1919. Assim sendo, os dous movimentos surgiram na mesma época, havendo pouco, senom nenhum, contacto entre eles. O motivo de haver certas semelhanças é simplesmente por terem nascido num contexto histórico fértil para grupos nacionalistas e anti-comunistas.
Enquanto o Nacional-Socialismo surgiu da formaçom dumha visom do mundo, o Fascismo surgiu como um movimento anti-ideológico, possuía como base apenas o sindicalismo pós-marxista. Apareceu como um regime de circunstância, umha reacçom ao avanço comunista e anarquista na Itália.
O Fascismo nom apresentava umha doutrina concreta como o Nacional-Socialismo, apenas um plano contra-revolucionário em relaçom aos movimentos vermelhos. No seu manifesto nom havia nenhum ponto ou qualquer traço de inspiraçom doutrinária ou espiritual, apenas reivindicaçons políticas como: o voto feminino, reorganizaçom do sector de transportes, reduçom da idade mínima para aposentaçom, aboliçom do Senado, etc... Medidas quase nada revolucionárias se comparadas às do movimento Nacional-Socialista.
No ano de 1922, ocorre a Marcha sobre Roma, quando milhares de Camisas Negras conseguem colocar a Mussolini no poder. A 9 de Novembro de 1923, os Nacional-Socialistas tentam a mesma cousa em Munique, e falham, resultando em prisons em massa, inclusive do próprio Adolf Hitler. Se, de qualquer forma, o Fascismo inspirou o Nacional-Socialismo foi na ideia de um golpe de Estado e da formaçom de milícias paramilitares como os Camisas Negras e as SA, ideias com as que nunca triunfarom no povo. Isto nom incflui no plano ideológico.
Em 1920, Gottfried Feder e Adolf Hitler já tinham formulado os 25 pontos do NSDAP e, em 1925, o livro Mein Kampf fora publicado na Alemanha, enquanto Mussolini nom tinha nada além de um simples discurso nacionalista e anti-comunista. As realizaçons do Partido Fascista eram meramente políticas e administrativas, carecendo dumha doutrina ou dumha visom do mundo completa como o Nacional-Socialismo.
Entom, em 1932, aparece o termo “fascismo” na Enciclopédia Italiana, num espaço de 37 páginas cheio de fotos e ilustraçons. Fora essa a tentativa do Mussolini, dez anos depois de subir ao poder , de incluir um aspecto doutrinário e filosófico no seu movimento. Embora o texto seja assinado pelo Duce, sabe-se que fora escrito quase inteiramente por Giovanni Gentile. Este mesmo texto depois é publicado em formato de livro em 1935, dez anos após o lançamento de Mein Kampf.
Embora Hitler cultivasse umha amizade sincera por Mussolini durante anos, de maneira nenhuma se deixou levar pelas suas ideias, que eram quase apenas políticas e económicas, enquanto defendia umha visom de mundo completamente nova. Se Adolf Hitler admirava o Duce foi por ter liderado a Itália como o primeiro país europeu a combater ao comunismo, nunca pelas suas ideias.
É muito mais provável que a ideologia Nacional-Socialista tenha inspirado a tentativa Fascista para a criaçom dumha doutrina. Como por exemplo os Fascistas Irladeses, que sumando-lhe a sua consicência étnica e racial, bem podiam ser uns Nacional-Socialistas sem problemas.A filosofia Fascista nunca apresentou qualquer carácter racial antes do contacto com o Nacional-Socialismo. Na realidade, as primeiras correntes Fascistas anti-sionistas só surgiram após 1938, cinco anos após a chegada de Hitler ao poder e dezasseis após Mussolini. O mais surpreendente é que havia umha quantidade razoável de Judeus no movimento Fascista e, muitas vezes, ocupando cargos importantes e, mesmo depois de 1938, pouquíssimos destes hebreus perderam as suas posiçons no Estado “italiano”.
O Estado Fascista declarou que os Judeus estrangeiros com mais de 65 anos, e que antes de 1938 contraíram matrimónio com italianos, a mesma miscigenaçom que os Nacional-Socialistas tentavam impedir , eram agora considerados italianos. Os Judeus nom se assimilam, criam um Estado dentro de outro e se conservam através da parasitagem de outros povos, nunca podem ser considerados como europeus. Apenas a visom meramente política e estatal do Fascismo e outras “democracias” actuais podem aceitar sionistas na sua pátria e ainda chamá-los de nacionais.
Os Blue Shirts (Fascistas Irlandeses), foi promovido pelo general O'Duffy, um inicial membro do IRA, lugar-tenente de Michel Collins e destituído do seu cargo militar por De Varela por pressons da facçom esquerdista do IRA que nom aceitavam as suas simpatias com Hitler. Aceitarom ajudar ao Franquismo pontualmente para combater o comunismo na guerra civil, mas nom para luitar em favor da "unidade" da suposta "naçom espanhola", pois como é lógico viam similitudes com a luita étnica das naçons hispânicas.
“O Estado é um meio para um fim. A sua finalidade consiste na conservaçom e no progresso dumha colectividade sob o ponto de vista físico e espiritual”.
“O direito humano anula o direito do Estado”.
Adolf Hitler
Para o Nacional-Socialismo, o Estado é um meio de conservar a Raça, de melhorar o Homem, é um instrumento orgânico criado pelo Homem para o Homem. O Estado na concepçom Nacional-Socialista só existe enquanto o Povo o aceitar, pois ele existe para eles.
Som as raças humanas as que criam cultura, valores e civilizaçom. O Estado apenas os conserva e colabora no seu progresso. O Estado é a aplicaçom administrativa e política dumha série de valores desenvolvidos naturalmente durante o tempo pelo próprio Povo.
“Nada fora do Estado, nada contra o Estado, tudo para o Estado”.
Benito Mussolini
Para o Fascismo, o Estado é tudo. O Estado formula e pom em prática a vida do Homem. As necessidades individuais som suprimidas, enquanto a finalidade é SEMPRE o Estado. O Estado nom existe para o Homem, mas o Homem para o Estado. O Estado produz, o Estado cria a Naçom e as pessoas.
O Fascismo nunca acreditou numha Comunidade natural e orgânica, nom possuía a ideia do Sangue, ou mesmo de Povo, era apenas um modelo de Estado político num espaço geográfico demarcado por mapas.
Nesse aspeito o Fascismo nom difere muito das actuais “democracias”, que se constituem apenas como Estados políticos sem conservar a Raça e a Cultura e sem nenhuma moral ou valor. Assim como os governos europeus hoje aceitam imigrantes nom-europeus, o Estado Fascista também os aceitava e ainda os considerava como nacionais.
A concepçom Fascista de Estado é, por princípio, puramente política e administrativa. Assim sendo, totalmente anti-natural e, consequentemente, anti-Nacional-Socialista. A sua visom do mundo está em permanente conflito com a nossa, portanto nunca existiria um Estado que fosse simultaneamente Fascista e Nacional-Socialista.
É absolutamente impossível ser Fascista e Nacional-Socialista ao mesmo tempo por se tratarem de ideologias e doutrinas radicalmente contrárias em pontos essenciais. O Nacional-Socialismo apresenta umha visom de mundo fundamentada nas Leis Naturais e movida por nobre ideais onde a conservaçom e o progresso da Naçom é o objectivo da vida e, através do Estado, esta finalidade é alcançada. Enquanto para o Fascismo a Naçom nom é nada, o Estado é tudo e as pessoas nom passam de súbditos do governo.
Nada temos a ver com o movimento ou com a “doutrina” fascista. Um Nacional-Socialista é somente um Nacional-Socialista.
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