sábado, 6 de fevereiro de 2010

Reflexons dum N-S Galaico

Saúdos camaradas.

Farto de ler cousas sobre o Nacional-Socialismo galaico, decicim escrever-vos isto, já que ao ler tanta ignorância nom puidem reprimir algumhas reflexons que, humildemente, gostaria de aportar.

Som galaico, e som ademais nacionalista galaico. Um nacionalista contrário ao materialismo burguês e ao marxista, membro orgulhoso da raça branca europeia, mas sempre as minhas reservas com os que diziam em chamar-se nacional-socialistas, pois botando umha olhada à meseta central quenes o vinham defendendo no meu estado espanhol actual sobre o inmenso valor das culturas brancas europeias no lhes impedia defender a extinçom ou residualizaçom da minha, nunca entendim se era por nom considerâ-la europeia ou porque as culturas brancas perdem o seu valor se sobre elas podes imponher a tua. Na minha opiniom supeditar qualquer cultura branca europeia a outras, subjugâ-la ou ponher em perigo a sua supervivência é um crime contra o sagrado património cultural europeu.

Para mim a apariçom do M.R.A. Gallaecia nom cambiou em grande cousa; é óbvio que som poucos, e ainda que esse feito nom da nem quita razons, sim demostra que a sensibilidade política de quenes se definem Nacional-Socialistas (quando mesturam isto com o fascismo "espanholista") vai mais na linha da "Doma y castración del Reyno de Galizia" que da glorificaçom da rica cultura galaica; tam digna e tam europeia como as restantes identidades culturais da península.

Vim que se discutiu muitas vezes das diferências entre o caso hispânico e o germânico... É certo que há sub-raças mais remarcadas dependendo da zona na Germánia, por descontado, mas em Hispânia há diferentes etnias, ademais a dia de hoje nom me consta que dessas sub-raças que habitam na Germánia nasceram etnias diferenciadas como para que desse grupo humano nasceram: diferentes idiomas, culturas, tradiçons, enxebreças ou sentires. O estado alemam no ocupa nem sequer toda a comunidade nacional-germânica; na Hispánia é justamente ao revês... e "revês" nunca é um bom começo para umha equiparaçom.

Nom é a minha intençom criar enfrontamento com estes senhores nazi-fascistoides, mas custa-me entender como a alguem que dize defender algo do Nacional-Socialismo nom lhe ferva o sangue ao ver como a cultura galaica, branca e europeia -repito-, vê acelerada a sua desapariçom ante um avalanche de imigrantes que falam castelám e que só mostram despreço e sobervia cara a cultura autóctona. Encantaria-e que algúm destes me explicara por quê nom sinte o dever de fazer valer esse património dos nossos antergos em particular.

A minha ideia de Europa nom é a dos grandes estados criados ao amparo do ideal jacobino, senom o ideal de que cada pequena (ou grande) identidade nacional e cultural branca europeia é um tesouro patrimonial de todos e que por todos tem que ser defendido. Dos jacobinos foi a bochornal práctica de agochar as identidades nacionais de Bretanha, Occitánia ou Córcega baixo umha única bandeira e um único idioma pelas necessidades que o seu ideal liberal de mercaderes implicava, e como consequência lógica desse mesmo ideal a nacionalidade deixou de ser umha questom de sangue, de cultura, de língua... e passou a ser um cartom de identidade ou um estátus de "cidadania".

Hoje em dia Bretanha nom tem nem sequer leis que defendam a sua milenária cultura branca, mas um bretóm é tam "francês" como um chino que conseguira ali um permisso de trabalho. Que por certo e ja que falo dos bretons, segundo tenho entendido para que se deixa-se de zoupar às crianças bretõas por falar bretom na escola e o nacionalismo bretóm puidera expressar-se públicamente tivo que suceder um episódio tam relevante no tema que nos ocupa como a chegada dos nacional-socialistas germânicos ao estado francês.

Naçons europeias como Eslováquia ou Croácia só puiderom conseguir a sua autodeterminaçom com respeito aos estados jacobinos dos que faziam parte graças ao apoio germano, o que em princípio semelhava invalidar a tese de que o Reich nom apoiava os movimentos etnicistas de naçons sem estado.

E é que o que eu nunca entendim es porquê um colectivo político que presuntamente estabelece o feito nacional em base a critérios fundos e sólidos (tais como a raça, o território, a língua, a cultura...) pode entender que o facto de que a nobreza galaica perdera umhas batalhas no século XV, ou que tal ou qual rei cede-se uns territórios ou conquista-se é o que determina onde há ou nom naçom. Essa práctica jacobina deriva da sua concepçom materialista, mas nom o entendo desde outras posiçons N-S. Desde o meu humilde ponto de vista o meu nacionalismo seria umha brincadeira se na minh "naçom" incluise naçons que (se bem sendo da minha raça e continente) falam outros idiomas, e tenhem costumes e identidades que nom me resultam menos exóticas e alheias que as eslavas, por ponher um exemplo.

Nom se pode pedir patriotismo espanhol nos indivíduos culturalmente formados numha comunidade nacional (étnica, linguística, cultural...) à que durante quatro séculos castigou-se do modo mais ruim e humilhante, decapitando a sua nobreza própria e importando-a dende fora, proibindo que o seu idioma fosse empregado em qualquer documento público, explotando a sua riqueza em matéria prima do modo mais colonial e vil. Já à margem dos numerosos conceitos científicos, políticos e sociais que poderiamos debatir para determinar o que é ou nom umha naçom, deviam entender vocês o complicado que é sentir-se parte dalgo quando os nossos séculos escuros coincidem com o seu século de ouro (por outra banda tam prolífico em burdos chistes de galegos de maneira poética). Suponho que poucos de vocês afundarom na história da Galiza dende a decapitaçom do Mariscal Pardo de Cela por orde dos reis católicos e a "doma y castración...", mas podo-lhes garantir que nom é umha história nem de felicidade nem de fraternidade. Convido a quem de verdade esteja interessado no tema a documentar-se ao respeito e a debater com sinceridade se desde a dignidade e a honra poderia aceitar que em nome do que seja humilhe-se a sua identidade e seja patejada a cultura dos seus antergos.


A unidade é um fermoso conceito, com certeza. Há milheiros de cousas polas que luitar e um mundialismo por combater, e nom só podemos senom que devemos fazê-lo juntos. Mas que tem que ver isso com que nos sintamos parte dumha naçom inventada pelas necessidades históricas da burguesia?. Para que as naçons de Europa poidam defender-se juntas, poidam unir-se de verdade, devem também libertar-se do jacobinismo que a humilhou, negou, e intentou extinguir a muitas delas... Isso de "únete conmigo aquí debajo de mi bota, gracioso galleguiño" nom vai comigo nem com nenhum de nós, obrigado!.

Também pela internete adiante dizia-se que os vermes nom boicoteavam nem se enojavam com o M.R.A. Gallaecia ou com a ideia dum Nacional-Socialismo Galaico, o qual podo garantir que é falso. Aos vermes de por aqui pode molestar-lhes que haja nazi-fachas "espanholistas", mas considera-no normal e polo tanto pouco molesto, é mais, isso permite-lhes estabelecer o discurso de que se se quer defender a identidade galaica há que fazê-lo desde o internacionalismo marxista. Que haja nacionalistas galaicos nas coordenadas N-S e polo tanto lógicas, rompe-lhes o monopólio, ressuscitam-lhes as pantasmas da original política nacionalista histórica galega: racista, etnicista, anti-marxista e anti-liberal. Imposibilita-lhes esse discurso demagógico e po-nos absolutamente frenéticos... Polo momento como o M.R.A. Gallaecia son poucos (N-S autênticos há poucos na Iberia), tentam fazer que nom existe, mas como essa ou outra expressom de nacionalismo galaico etnicista faga-se relevante, isto vai-se ponher muito interessante.

4 comentários:

  1. Olá

    Som a pessoa que baixo o seudónimo de "Risco" escreveu esta resposta no foro Stormfront da internet a umha polêmica entre "espanholistas" e "galeguistas". Paréce-me bem a inclussom da nota no vosso blogue, já que era anónima e pública, e o sentido da súa difussom nom varía com independência do foro.

    Faría-me grande ilussom que um novo nacionalismo galego, ligado á nossa tradiçom e á memória do noso sangue, se erguera em Galiza sobre o actual modelo maioritario marxista e internacionalista que só pode contribuír á nossa própria extinçom como povo.

    Um saúdo patriótico.

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  2. Seria de utilidade que deixara um e-mail de contacto para ponher-nos em contacto com você.

    As mensagens estám sempre a espera de moderaçom denantes de publicâ-las, por isso nom haveria problema de seguridade ao publicar nesta casinha o seu e-mail de contacto, pois só olharemos de maneira privada.

    Saúde e Vitória!

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  3. Moi bom artigo, desejó de tudo coraçom que nom sejás o ultimo, em lembrar a chamada do sangue!!!!

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  4. Moi bom artigo camarada, gosto muito 88

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