sábado, 27 de fevereiro de 2010

Rosa Diez... Imbécil escura




De grande interesse consideramos a sentença televisiva da Rosa Díez, politicamente formada e posteriormente saída do PSOE, numha entrevista recente com Iñaki Gabilondo.

Quem isto lê já sabe que nos referimos ao momento em que, querendo definir "numha soa palavra" ao presidente do estado espanhol, aplicou-lhe o adjectivo "gallego"; explicando, isso sim, que o dizia "no sentido mais pejorativo do termo".

É, como dizemos, de grande interesse, nom porque nos descubra nada da líder da UPyD, mas porque representa a maneira como a nossa naçom é visto a partires da mentalidade de sectores influentes da sociedade espanhola desde sempre, ao ponto de constituirmos um tópico literário já desde Luís de Góngora e até a actualidade. Hoje, como ontem, esses sectores vem-nos como qualquer cousa alheia, estrana e diferente, por isso criárom um adjectivo para definir, no estado espanhol, quem tem um comportamento ou um carácter negativo e diferente do que para eles é “normal”. E até o incorporárom no dicionário da R.A.E.!

O pintor Castelao falava dos "separadores" para se referir às personalidades da política espanhola da sua época que, com as suas atitudes de desprezo pola Galiza, fomentavam umha insalvável ruptura entre a ideia de "Espanha" e a realidade material em que alicerçava a condiçom nacional galaica. Ele próprio se assumiu, perante aos separadores, como “separatista”, de maneira mais vincada na última fase da sua vida, segundo se conclui da leitura das últimas páginas do seu Sempre em Galiza.

Mais de setenta anos depois, os paradigmas mantenhem-se: Aquela Espanha, que continua aí, ainda nom nos assimilou, apesares do ritmo uniformizador que nos impom... e apesares mesmo da vontade de nom poucos galegos. Som os mesmos separadores, os herdeiros dos monarcas, mas também de nom poucos republicanos da época de Risco, os que agora tam bem representa Rosa Díez, como boa parte da intelectualidade oficial do Franquismo. Continuam a julgar que nom somos parte do seu corpo social. Somos um apêndice estrano, incorporado mas ainda nom integrado ao que eles som.

As palavras de Rosa Díez dam continuidade às do poeta e dramaturgo do Século de Ouro espanhol, acima citado, que definiu a Galiza como a terra “cuya maleza es malicia”. As palavras da medíocre servidora da Espanha maketa nascida na Biscaia nom passam de umha pobre recriaçom dum pensamento clássico com algum sustento no sentimento popular, de primária repulsom polo diferente.

Rosa Díez nom nos ofende, nom. Só nos reafirma na nossa legítima identidade e mesmo nos fai sentir grande satisfaçom por nom fazermos parte, com ela, dum projecto "nacional espanhol" baseado na imprescindível aniquilaçom do diferente.

Díez representa o "espanholismo" tradicional: esquerdista, centralista e anti-galaico; como bem sabiam os mestres Murguia, Pondal, Risco, e qualquer nacionalista genuino; por isso nom nos sorprende tanto como por exemplo a qualquer esquerdista mal chamado "nacionalista".

Coincidimos com Risco na possibilidade da reforma co-soberanista das naçons ibéricas, e nom com o derradeiro Castelao ,pintor vira-camisolas, separatista. Por isso aspiramos, mais do que à rectificaçom do dicionário de castelám, se nom também no pensamento da sociedade do estado espanhol.

Europa Imperium




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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Partido Pro-imigraçom



Rejeitamos o incremento de aportaçom de fundos públicos do governo da Junta da Galiza do PP. Em plena crise o governo de Feijoo emprega 1.300 000 euros em apoiar aos imigrantes no canto de apoiar aos galegos e fomentar o emprego e natalidade na Galiza.

O governo de Feijoo é o governo dos NOM galegos, como demostra na sua politica anti-galega.

FRONTE À POLITIQUEIRA! O SANGUE!

GALIZA AOS GALEGOS!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Novos colantes na rua



Já estám nas ruas galaicas os novos colantes contra a Europa Sionista.

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Herança




Nom herdamos as cançons do invasor,
Herdamos a nossa voz para cantar à pátria.

Nom herdamos ouro para comprar a liberdade,
Heramos ferro para a defender.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Visita à Citânia de Briteiros

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A citânia de Briteiros é um lar arqueológico da Idade de Ferro, situado no alto do monte de Sam Romam, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães na Gallaecia do estado português. É umha citânia com as características gerais da cultura dos castros da nossa pátria.

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Um dos monumentos pré-romanos mais curiosos é um balneário, constando de uma pequena câmara redonda ligada a um recinto quadrangular. Os dous compartimentos eram divididos por uma estela de forma pentagonal, cumha pequena abertura no fundo para se poder passar de um para o outro.

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Reflexons dum N-S Galaico

Saúdos camaradas.

Farto de ler cousas sobre o Nacional-Socialismo galaico, decicim escrever-vos isto, já que ao ler tanta ignorância nom puidem reprimir algumhas reflexons que, humildemente, gostaria de aportar.

Som galaico, e som ademais nacionalista galaico. Um nacionalista contrário ao materialismo burguês e ao marxista, membro orgulhoso da raça branca europeia, mas sempre as minhas reservas com os que diziam em chamar-se nacional-socialistas, pois botando umha olhada à meseta central quenes o vinham defendendo no meu estado espanhol actual sobre o inmenso valor das culturas brancas europeias no lhes impedia defender a extinçom ou residualizaçom da minha, nunca entendim se era por nom considerâ-la europeia ou porque as culturas brancas perdem o seu valor se sobre elas podes imponher a tua. Na minha opiniom supeditar qualquer cultura branca europeia a outras, subjugâ-la ou ponher em perigo a sua supervivência é um crime contra o sagrado património cultural europeu.

Para mim a apariçom do M.R.A. Gallaecia nom cambiou em grande cousa; é óbvio que som poucos, e ainda que esse feito nom da nem quita razons, sim demostra que a sensibilidade política de quenes se definem Nacional-Socialistas (quando mesturam isto com o fascismo "espanholista") vai mais na linha da "Doma y castración del Reyno de Galizia" que da glorificaçom da rica cultura galaica; tam digna e tam europeia como as restantes identidades culturais da península.

Vim que se discutiu muitas vezes das diferências entre o caso hispânico e o germânico... É certo que há sub-raças mais remarcadas dependendo da zona na Germánia, por descontado, mas em Hispânia há diferentes etnias, ademais a dia de hoje nom me consta que dessas sub-raças que habitam na Germánia nasceram etnias diferenciadas como para que desse grupo humano nasceram: diferentes idiomas, culturas, tradiçons, enxebreças ou sentires. O estado alemam no ocupa nem sequer toda a comunidade nacional-germânica; na Hispánia é justamente ao revês... e "revês" nunca é um bom começo para umha equiparaçom.

Nom é a minha intençom criar enfrontamento com estes senhores nazi-fascistoides, mas custa-me entender como a alguem que dize defender algo do Nacional-Socialismo nom lhe ferva o sangue ao ver como a cultura galaica, branca e europeia -repito-, vê acelerada a sua desapariçom ante um avalanche de imigrantes que falam castelám e que só mostram despreço e sobervia cara a cultura autóctona. Encantaria-e que algúm destes me explicara por quê nom sinte o dever de fazer valer esse património dos nossos antergos em particular.

A minha ideia de Europa nom é a dos grandes estados criados ao amparo do ideal jacobino, senom o ideal de que cada pequena (ou grande) identidade nacional e cultural branca europeia é um tesouro patrimonial de todos e que por todos tem que ser defendido. Dos jacobinos foi a bochornal práctica de agochar as identidades nacionais de Bretanha, Occitánia ou Córcega baixo umha única bandeira e um único idioma pelas necessidades que o seu ideal liberal de mercaderes implicava, e como consequência lógica desse mesmo ideal a nacionalidade deixou de ser umha questom de sangue, de cultura, de língua... e passou a ser um cartom de identidade ou um estátus de "cidadania".

Hoje em dia Bretanha nom tem nem sequer leis que defendam a sua milenária cultura branca, mas um bretóm é tam "francês" como um chino que conseguira ali um permisso de trabalho. Que por certo e ja que falo dos bretons, segundo tenho entendido para que se deixa-se de zoupar às crianças bretõas por falar bretom na escola e o nacionalismo bretóm puidera expressar-se públicamente tivo que suceder um episódio tam relevante no tema que nos ocupa como a chegada dos nacional-socialistas germânicos ao estado francês.

Naçons europeias como Eslováquia ou Croácia só puiderom conseguir a sua autodeterminaçom com respeito aos estados jacobinos dos que faziam parte graças ao apoio germano, o que em princípio semelhava invalidar a tese de que o Reich nom apoiava os movimentos etnicistas de naçons sem estado.

E é que o que eu nunca entendim es porquê um colectivo político que presuntamente estabelece o feito nacional em base a critérios fundos e sólidos (tais como a raça, o território, a língua, a cultura...) pode entender que o facto de que a nobreza galaica perdera umhas batalhas no século XV, ou que tal ou qual rei cede-se uns territórios ou conquista-se é o que determina onde há ou nom naçom. Essa práctica jacobina deriva da sua concepçom materialista, mas nom o entendo desde outras posiçons N-S. Desde o meu humilde ponto de vista o meu nacionalismo seria umha brincadeira se na minh "naçom" incluise naçons que (se bem sendo da minha raça e continente) falam outros idiomas, e tenhem costumes e identidades que nom me resultam menos exóticas e alheias que as eslavas, por ponher um exemplo.

Nom se pode pedir patriotismo espanhol nos indivíduos culturalmente formados numha comunidade nacional (étnica, linguística, cultural...) à que durante quatro séculos castigou-se do modo mais ruim e humilhante, decapitando a sua nobreza própria e importando-a dende fora, proibindo que o seu idioma fosse empregado em qualquer documento público, explotando a sua riqueza em matéria prima do modo mais colonial e vil. Já à margem dos numerosos conceitos científicos, políticos e sociais que poderiamos debatir para determinar o que é ou nom umha naçom, deviam entender vocês o complicado que é sentir-se parte dalgo quando os nossos séculos escuros coincidem com o seu século de ouro (por outra banda tam prolífico em burdos chistes de galegos de maneira poética). Suponho que poucos de vocês afundarom na história da Galiza dende a decapitaçom do Mariscal Pardo de Cela por orde dos reis católicos e a "doma y castración...", mas podo-lhes garantir que nom é umha história nem de felicidade nem de fraternidade. Convido a quem de verdade esteja interessado no tema a documentar-se ao respeito e a debater com sinceridade se desde a dignidade e a honra poderia aceitar que em nome do que seja humilhe-se a sua identidade e seja patejada a cultura dos seus antergos.


A unidade é um fermoso conceito, com certeza. Há milheiros de cousas polas que luitar e um mundialismo por combater, e nom só podemos senom que devemos fazê-lo juntos. Mas que tem que ver isso com que nos sintamos parte dumha naçom inventada pelas necessidades históricas da burguesia?. Para que as naçons de Europa poidam defender-se juntas, poidam unir-se de verdade, devem também libertar-se do jacobinismo que a humilhou, negou, e intentou extinguir a muitas delas... Isso de "únete conmigo aquí debajo de mi bota, gracioso galleguiño" nom vai comigo nem com nenhum de nós, obrigado!.

Também pela internete adiante dizia-se que os vermes nom boicoteavam nem se enojavam com o M.R.A. Gallaecia ou com a ideia dum Nacional-Socialismo Galaico, o qual podo garantir que é falso. Aos vermes de por aqui pode molestar-lhes que haja nazi-fachas "espanholistas", mas considera-no normal e polo tanto pouco molesto, é mais, isso permite-lhes estabelecer o discurso de que se se quer defender a identidade galaica há que fazê-lo desde o internacionalismo marxista. Que haja nacionalistas galaicos nas coordenadas N-S e polo tanto lógicas, rompe-lhes o monopólio, ressuscitam-lhes as pantasmas da original política nacionalista histórica galega: racista, etnicista, anti-marxista e anti-liberal. Imposibilita-lhes esse discurso demagógico e po-nos absolutamente frenéticos... Polo momento como o M.R.A. Gallaecia son poucos (N-S autênticos há poucos na Iberia), tentam fazer que nom existe, mas como essa ou outra expressom de nacionalismo galaico etnicista faga-se relevante, isto vai-se ponher muito interessante.

Liberdade de expressom