O terrorismo ecológico perpetrou-se novamente contra esta naçom atlântica que, no seu tempo, fixo parte dumha civilizaçom tam antiga como esquecida que nos levava da Escandinávia até a Berbéria. Naçom de tradiçom que hoje olha a sua velha face manchada novamente de lodo negro velenoso e assassino como o sangue daqueles que realizarom e colaborarom em tal crueldade.
Desta vez foi um ato criminoso realizado com premeditaçom, aleivosia e noturnidade manifesta na opacidade e falsificaçom dumha informaçom que nom corresponde com a realidade do maior desastre e atentado realizado contra o meio natural, o povo e as gentes que nele e dele vivem como sempre fizerom os povos dignos, sóbrios e nobres.
Só há um responsável de tal ignomínia, o estado criminoso espanhol a serviço da usura sionista internacional, além dum povo galaico que no canto de receber a pedradas os próceres e vice-reis designados e enviados por Madrid e Bruxelas para manter e sustentar a sua administraçom, recebe-os entre aplausos e vivas na esperança de que estes senhoritos voltem quitá-los da miséria e do abandono entre foto e foto cum fundo tétrico.
O caso do Prestige é a gota que enche o copo, já nom podemos falar de imprudências, de más gestons ou incapacidades manifestas como causas desta setença, senom que devemos exclamar claro e alto que se trata dumha açom controlada de agressom contra um povo que segue manter-se etnicamente compacto sobretudo nas suas gentes de mar e campo. As evidências que asseguram isto molestam-nos, a total despreocupaçom das autoridades coloniais competentes, acçons políticas que contravinham as informaçons técnicas, o caso mais flagrante nos o dá o fato de que a empresa contratada para rebocar o navio petróleo recomendou às autoridades que se levara o navio à terra, ao atoparem-se muito próxima da costa, fechara-se numha doca e transvasara-se a sua mercadoria, mas nom, passeou-se o navio em diagonal direçom sul-oeste desde A Costa da Morte buscando realizar o maior dano possível no ecossistema marítimo galaico, único meio de vida de milhares de galaicos étnicos que era a palpável evidência de que este país seguia a existir. Nom somente é isto, mas que se careceu de todo tipo de meios técnicos como os empregados na Bretanha (naçom irmã tam castigada como a nossa, por ser diferente, por ser existente) há quinze anos no caso do derramamento do Erika, dissolventes químicos, barreiras flutuantes em quantidade abundante, nom a ridiculez de 18 quilômetros de barreiras flutuantes para 400 de costa afetada, ou barcos sugadores de petróleo para mitigar a mancha no mar antes de que chegue à costa. A Alemanha oferecera-nos um destes barcos, o governo sionista espanhol tardou 5 dias em aceita-lo, e agora tampouco há castigo, umha vergonha para rir e nom chorar.
Os fatos som esclarecedores, as evidências convincentes, esta nom é senom umha mais dum contínuo de agressons contra a naçom, planejadas, dirigidas e atuadas pelo estado sionista espanhol, hoje como ontem ao serviço da usura, hoje sob a forma dumha partidocracia usurária catódica emanada do liberalismo franquista, e ontem sob a forma duhma monarquia absoluta e universal judeu-católica que impuxo os seus realíssimos e ávidos desejos à sangue e fogo, por aqui e por lá. Toda umha teatralizaçom do derradeiro ato dumha patética obra, que para eles, os quais nos submetem, é umha comédia, e para nós, os submetidos, é um drama. Umha obra que alguém, no seu tempo, chamou Doma e Castraçom do Reino da Gallaecia, e é que os filhos bastardos dos quais nos domarom agora nos querem castrar, diluindo a etnicidade dum povo através da emigraçom massiva que esta desgraça programada trairá, como já o trouxo toda a modernizaçom agrícola e pecuária que despovoou dramaticamente Lugo e Ourense, bastiom do orgulho nacional deste país, e agora só faltava reamatar com as gentes do mar que ainda se resistiam à total assimilaçom da universalidade e modernidade; a base de rirem-se deles.
A guerra contra o homem que trabalha a terra e o mar com as suas mãos nom rematará até que o derradeiro destes seja exterminado, porque a nobreza, o orgulho, a lealdade e a sobriedade que dá o nascer, ser criado e viver daquilo que nos dá vida foi proibido, tudo deve ser artificial, falso e covarde.
Este tempo em que ainda vivo,
É o tempo dos monstros
Mascarados de santos.
E eu não sou monstro,
Nem contemporizo com monstros,
Nem me solidarizo com monstros,
Nem me calo diante de monstros... De Alfredo Pimeta
domingo, 17 de novembro de 2013
Terrorismo ecológico sem castigo
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