Os dias 19,20,21 deste mes de Junho estivemos presentes na comarca do Barbança para o festejo do Solstício de Verão; jornadas às quais assistirom nom só os camaradas, também amizades dos respectivos.
A zona ofereceu-nos mil e um agasalhos tanto naturais como devedores dos nossos devanceiros: dende as emblemáticas dunas aos milenários monumentos megalíticos como o dólmen de Ageitos e o nosso prefirido Castro de Baronha, zona na qual acampamos. Já instalados na zona de Baronha, realizamos caminhadas pelo complexo dunar de Corrubedo e as Lagoas de Carregal, já quase no Luco-fusco fumos até o Castro da Cidá.
Num terreo perto deste derradeiro castro, à noite do 20 ao 21 realizamos o acto do Solstício de Verão:
Bem-vindos a nossa festividade do solstício de verão: camaradas, mulheres e amigos. Esta é a nossa indestructível comunidade de vida, luitadora e vitoriosa, vidos desde tudos os puntos cardinais da Gallaecia, aprestam-se para festejar o antigo rito do Sol, como vinham fazendo os nossos antergos desde há milénios atrâs.
Para entender-mos bem o sentido e significado desta festa solsticial, temos que trasladarnos interiormente dum mundo a outro, superando a mentalidade moderna e fazer espertar umha nova sensibilidade que nos ponha em contato com o tronco espiritual que deu vida a esta tradiçom solar.
Mirade com os olhos do espírito. Pensade que estamos ao mesmo tempo noutras em tudas partes: na terra, na mar e no ceu. Comprendei todos ao mesmo tempo. Polas centelhas que fluem através e por em baixo da matéria proporcionada polos sentidos corporais, chegaremos a vislumbrar a essência metafísica e o mundo suprasensível.
Assim, pois, sube acima de toda a altura; baixa mais fundo que toda a profundidade; concentra em ti todas as sensaçons das cousas criadas: do Auga, do Ar, da Terra e do Lume!
Irmãos no amor à Gallaecia
velha filha de Europa
de legendária história,
em pê! em pê dispostos
a nom morrer sem luita!
…
Já está ao vento a bandeira do trisquel! ,
berremos alto e forte: SANGUE E TERRA!
velha filha de Europa
de legendária história,
em pê! em pê dispostos
a nom morrer sem luita!
…
Já está ao vento a bandeira do trisquel! ,
berremos alto e forte: SANGUE E TERRA!